O Método de Singapura no Ensino da Matemática

17 Mar

Creditada – CCPFC/ACC-119328/23
15 horas

FORMADORA
Sónia Bastos

MODALIDADE
Presencial

DESTINATÁRIOS:
Educadores de Infância, Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Professores do Educação Especial

CALENDARIZAÇÃO:
18, 19 e 20 de fevereiro: 14h30 – 19h30

JUSTIFICAÇÃO
Os estudos internacionais que avaliam o desempenho dos alunos a Matemática mostram que Singapura é claramente um caso de sucesso. Surge, então o Método de Singapura no ensino da matemática, no qual se destacam três teorias edificadoras:
1) A abordagem Concreto-Pictórico-Abstrato (CPA), que remonta aos trabalhos do psicólogo americano Jerome Bruner, que consiste num cuidado faseamento na passagem de casos concretos ao pensamento abstrato;
2) Os estudos sobre o princípio de variabilidade desenvolvidos pelo educador matemático húngaro Zoltán Dienes, que apontam para a necessidade da utilização de diversos exemplos e contextos na aprendizagem de um conceito, assim como múltiplas representações;
3) As ideias defendidas pelo psicólogo inglês Richard Skemp, que sublinham a importância de se estabelecer conexões e de se compreender as relações matemáticas e a sua estrutura, de forma a alcançar um conhecimento profundo e duradouro das matérias.
Tudo isto acontece de forma integrada e é dada grande importância à estrutura (ordem), à oralidade e às concretizações/esquematizações. Toda a estratégia consiste em permitir que as crianças apreendam bases matemáticas fundamentais, tanto ao nível procedimental, como – e em

simultâneo – ao nível conceptual. Usam-se objetos reais, tornando a abordagem mais apelativa, por ser muito visual e também auditiva.
Consideramos que esta formação é uma mais-valia para a formação contínua dos docentes.

OBJETIVOS
• Fomentar a reflexão sobre os novos papéis e funções do professor no ensino da Matemática.
• Refletir sobre a importância do professor na construção de saberes e na valorização dos processos de raciocínio, de resolução de problemas, de desenvolvimento do sentido espacial e de visualização e experimentação.
• Desenvolver nos professores uma atitude favorável à utilização de diferentes atividades de caráter experimental, assim como de diferentes materiais;.
• Estimular e proporcionar aos professores um espaço de partilha e reflexão sobre experiências vividas na matemática.

CONTEÚDOS
Os conteúdos programáticos a abordar respeitam, nas suas diversas vertentes, o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e as Aprendizagens Essenciais (AE), enquanto Referenciais Curriculares, e as Orientações curriculares para o Pré-escolar.

  1. Abordagem aos documentos oficiais de referência para o ensino da matemática (1 hora).
  2. O Método de Singapura:
    2.1. A abordagem Concreto-Pictórico-Abstrata: caminhada pedagógica na passagem dos casos concretos ao pensamento abstrato (3 horas).
    2.2. Princípio da variabilidade: exemplos, conceitos e representações (3 horas).
    2.3. Percurso pedagógico para aquisição de conhecimentos dos conteúdos matemáticos (3 horas): 2.3.1.Estabelecimento de conexões;
    2.3.2. Relações matemáticas e a sua estrutura.
  3. Tarefas matemáticas a ser implementadas nos primeiros anos de vida das crianças (2 horas e trinta minutos)
  4. Análise da abordagem feita ao Currículo Português, na série de livros “Viva a Matemática (2 horas e trinta minutos).
    METODOLOGIA DA FORMAÇÃO
    As sessões serão de caráter teórico-prático, abordando os seguintes aspetos:
    •Apresentação, análise e discussão dos temas, tópicos e subtópicos, objetivos de aprendizagem, capacidades e atitudes e práticas essenciais de aprendizagem, bem como ações estratégicas de ensino.

• Análise da série de livros portugueses “Viva a Matemática!”, que seguem o currículo português

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua, de acordo com a seguinte tabela:
Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8,9 valores; Bom – de 6,5 a 7,9 valores; Regular – de 5 a 6,4 valores; Insuficiente – de 1 a 4,9 valores

Os formandos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

  • Participação e empenho – 30%
  • Trabalhos em pequeno e grande grupo– 40%
  • Trabalho individual final – 30%

BIBLIOGRAFIA
Ministério da Educação e Ciência – DGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa
Ministério da Educação e Ciência – DGE (2021). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa Ministério da Educação e Ciência – DGE (2016). Orientações curriculares para o Pré-escolar. Lisboa
Carvalho, A., Santos, C., Pestana, I. (2018)Viva a Matemática!, 1.ºano. APECEF – Associação para a Educação, Cultura e Formação. Principia Editora, Cascais
Carvalho, A., Santos, C., Pestana, I. (2018)Viva a Matemática!, 2.ºano. APECEF – Associação para a Educação, Cultura e Formação. Principia Editora, Cascais
Carvalho, A., Santos, C., Pestana, I. (2018)Viva a Matemática!, 3.ºano. APECEF – Associação para a Educação, Cultura e Formação. Principia Editora, Cascais
Carvalho, A., Santos, C., Pestana, I. (2018)Viva a Matemática!, 4.ºano. APECEF – Associação para a Educação, Cultura e Formação. Principia Editora, Cascais

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