Contar, poupar, gerir: literacia financeira nos primeiros anos

17 Mar

Creditada – CCPFC/ACC-
15 horas

FORMADORA
Sónia Bastos

MODALIDADE
Presencial

DESTINATÁRIOS:
Educadores de Infância, Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Professores do Educação Especial

JUSTIFICAÇÃO
A literacia financeira assume, assim, um papel fulcral na promoção de hábitos de consumo mais conscientes e na adoção de comportamentos dos responsáveis perante os recursos financeiros. É essencial que os cidadãos adquiram competências que lhes permitam gerir eficazmente o seu dinheiro, planear o futuro e tomar decisões informadas, minimizando os riscos associados.
Neste sentido, a escola desempenha um papel crucial, não apenas como local de transmissão de conhecimentos, mas também como espaço de formação para a cidadania. Ao promover a educação financeira, a escola capacita os alunos a compreender os desafios económicos e financeiros que irão enfrentar ao longo da vida, quer a nível pessoal, quer a nível social. Esta formação contribui, igualmente, para a construção de uma sociedade mais equitativa e sustentável, em que os indivíduos sejam capazes de gerir os seus recursos de forma consciente e responsável.
Para além disso, num mundo globalizado e digital, onde o acesso ao crédito e aos serviços financeiros é cada vez mais facilitado, a literacia financeira torna-se fundamental para evitar o sobre-endividamento e garantir a proteção dos consumidores face às práticas financeiras menos éticas. A aquisição de competências nesta área possibilita uma maior autonomia e confiança nas decisões financeiras, promovendo uma melhor qualidade de vida.
Por fim, a integração da educação financeira nos currículos escolares, integrada por iniciativas nacionais, é essencial para preparar as futuras gerações para os desafios de uma economia cada vez mais complexa e interligada. Ao desenvolver um espírito crítico face às questões financeiras, os alunos serão mais aptos a

contribuir para um desenvolvimento económico sustentável e para a criação de uma sociedade mais justa e informada.

OBJETIVOS
• Fomentar o enquadramento das aprendizagens essenciais numa perspetiva de gestão curricular, de forma flexível;
• Analisar os documentos orientadores sobre Educação Financeira;
• Difundir conhecimentos básicos sobre conceitos financeiros (despesas, créditos, débitos);
• Distinguir o essencial do supérfluo;
• Sensibilizar para a necessidade de realizar um planeamento do orçamento familiar;
• Sensibilizar para a importância da poupança;
• Sensibilizar para situações de risco que podem afetar o rendimento das famílias;
• Promover a adoção de comportamentos financeiros adequados;
• Aumentar o nível de conhecimentos e da compreensão sobre questões financeiras básicas;
• Reconhecer as vantagens e os riscos da era digital nas questões de natureza financeira.

CONTEÚDOS
O primeiro domínio apresenta o Referencial de Educação Financeira para a Educação Pré Escolar e Ensino Básico, bem como o Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória aliados às Aprendizagens Essenciais de Matemática, enquanto elementos do Referencial Curricular.
O segundo domínio prende-se com a análise dos documentos orientadores sobre a Educação Financeira, bem como a apresentação de propostas de tarefas relacionadas com o tema que ajudem os alunos a compreender os desafios económicos e financeiros que irão enfrentar ao longo da vida, quer a nível pessoal, quer a nível social: planeamento do orçamento familiar, conceitos financeiros, despesas, créditos, débitos e poupança.
METODOLOGIA DA FORMAÇÃO
As sessões serão de caráter teórico-prático, abordando os seguintes aspetos:
• Apresentação dos documentos emanados pelo Ministério da Educação e pelos supervisores financeiros (Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões), no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira.
Exploração e resolução de tarefas/atividades relacionadas com a Educação Financeira

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua e com base nos seguintes critérios:
Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;

Bom – de 6,5 a 7,9 valores; Regular – de 5 a 6,4 valores; Insuficiente – de 1 a 4,9 valores

Serão avaliados, ainda, os seguintes critérios:

  • Participação Individual/Grupo – 40%
  • Empenho – 30%
  • Qualidade e adequação dos trabalhos desenvolvidos – 30%
    A avaliação será individual e quantitativa, expressa numa escala numérica de 0 a 10 valores, com base nos critérios definidos. Esta avaliação será contínua e basear-se-á na participação, intervenção e aplicação dos formandos nas tarefas propostas ao longo das sessões, bem como na qualidade dos trabalhos produzidos.

BIBLIOGRAFIA

  • Ministério da Educação e Ciência – DGE (2015). Caderno de Educação Financeira 1. Lisboa
  • Ministério da Educação e Ciência – DGE (2016). Caderno de Educação Financeira 2. Lisboa
  • Ministério da Educação e Ciência – DGE (2015). Referencial de Educação Financeira para a Educação Pré Escolar, Ensino Básico, Ensino Secundário e Educação e Formação para Adultos. Lisboa
  • Ministério da Educação e Ciência – DGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa
  • Ministério da Educação e Ciência – DGE (2021). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa
  • Inscreva-se aqui: https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=686

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