Comunicação Assertiva: a chave para o Sucesso

6 Set

– 15 horas, validadas pela DRE       ITG-3321/23

FORMADORA

Sofia Henriques

DESTINATÁRIOS

 Docentes de todos os grupos disciplinares

RAZÕES JUSTIFICATIVAS

A comunicação é indispensável para a sobrevivência dos seres humanos e para a formação e coesão de comunidades, sociedades e culturas.

      Segundo Caetano & Rasquilha (2007), comunicar é pôr em comum uma informação, é partilhar uma opinião, um  sentimento, uma atitude, um comportamento, transmitir conhecimentos e trocar experiências.

      A comunicação é indispensável na nossa vida. O Homem é um ser social que comunica e se relaciona com o mundo através da linguagem, daí a importância da mesma na aprendizagem e em todas as aquisições do conhecimento ao longo de toda a vida. Assim, resulta a comunicação como uma necessidade social, uma exigência económica e um imperativo que tem como principais funções: informar, persuadir, educar, socializar e distrair. (Lopes, 1996).

     No contexto escolar, as salas de aula são espaços de comunicação onde as palavras e as não-palavras (silêncios, ausências, sons articulados ou não) orientam as relações entre os indivíduos e permitem uma constelação de mensagens que são captadas de forma consciente ou inconsciente.

   Vieira (2005) diz-nos que, na relação professor/aluno, é muito importante que o professor se liberte de preconceitos e estereótipos e que mantenha expectativas sempre positivas e adequadas em relação a todos os seus alunos, pois só assim se consegue uma relação que se quer positiva e construtiva.

      Mediante esta realidade, é exigida uma série de competências ao docente, não só a nível técnico mas também a nível da comunicação, promovendo um melhor relacionamento com os alunos. Torna-se crucial facultar ao docente o maior número de instrumentos possíveis que o ajudem a lidar com situações difíceis dentro do contexto escolar, aumentando a sua autoconfiança e a sua eficácia em termos profissionais.

       Sendo a comunicação o principal pilar no estabelecimento de uma relação pedagógica, importa apostar numa comunicação assertiva. Assim, estaremos a promover uma relação aberta, positiva e construtiva entre professor/aluno, bem como um ambiente facilitador da aprendizagem na sala de aula.

OBJETIVOS A ATINGIR

Objetivo Geral:

– Dotar os(as) formandos(as) de comportamentos e capacidades comunicacionais assertivas que lhes permitam proceder adequadamente em diferentes situações da sua vida pessoal e profissional.

Objetivos Específicos:

– Desenvolver as atitudes de base à comunicação.

– Reconhecer a importância da assertividade no relacionamento interpessoal.

– Caraterizar os quatro perfis comunicacionais.

– Identificar estratégias para o treino de comportamentos assertivos.

– Desenvolver a comunicação assertiva dentro da sala de aula.  

METODOLOGIA

Esta formação encontra-se dividida em 3 partes: “Qual a receita para bem comunicar?”, “A comunicação assertiva” e “A comunicação interpessoal na sala de aula”.

Todas as sessões serão teórico/práticas, privilegiando os métodos centrados no envolvimento ativo (cognitivo e motivacional) dos formandos no processo de aprendizagem. 

 A componente teórica será auxiliada por diapositivos e a componente prática por atividades, dinâmicas, testes de autodiagnóstico, jogos pedagógicos, histórias, vídeos, entre outras atividades. A componente prática poderá ser realizada ora individualmente ora em grupo.

 Iniciaremos a formação com uma dinâmica de apresentação “Receita para bem comunicar”. Cada docente irá partilhar um “ingrediente” que considera crucial para que haja uma comunicação assertiva.

Na primeira parte da formação “Qual a receita para bem comunicar?” começaremos por procurar levar os formandos a reconhecer a importância da comunicação na sua vida pessoal e profissional, abordando alguns conceitos base associados à temática da comunicação. Apresentaremos o vídeo “O Poder da Empatia”, que demonstra a importância de ser empático. Os formandos serão convidados a realizar, individualmente, diversas atividades que permitirão a reflexão sobre a forma como comunicam: “Serei uma pessoa empática?”, “Bons Comunicadores vs Maus Comunicadores”, “Perfis Comunicacionais”, “Notas de Frigorífico”, “Crítica Construtiva” e “Escuta Ativa”.

Relativamente à segunda parte da formação, “A comunicação assertiva”, iremos incidir sobre a abordagem de técnicas e estratégias que permitirão que o docente desenvolva este tipo de comunicação. Os docentes serão convidados a visualizar o vídeo “A importância da comunicação” e a realizar diversas atividades: “Desfazer os mitos…”, “Penso, sinto, faço…”, “O poder do corpo”, “Dizer Não” e “Direitos Assertivos”.

Na terceira parte iremos debruçar-nos sobre “A comunicação interpessoal na sala de aula”. Será apresentado o vídeo “Afetividade na Educação – Relação Professor-Aluno” e os docentes realizarão algumas atividades que permitirão uma melhor comunicação com os seus alunos, podendo posteriormente realizar estas atividades em contexto de sala: “Censurado”, “Sou excelente a…” e “O sonho mais arrojado…”,

Esta será a metodologia adotada ao longo da Formação tendo como objetivo munir os docentes de técnicas, estratégias e competências que permitirão a prática de uma comunicação assertiva que certamente será promotora de relações interpessoais positivas e saudáveis.

CONTEÚDOS

1. Qual a receita para bem comunicar? (5 Horas)

1.1. O Poder dos 3′ R

1.2. Comunicação verbal e não verbal: o que dizemos e como o dizemos?

1.3. Perfis Comunicacionais

1.4. Elogios

1.5. Críticas

1.6. Escuta Ativa

2. A comunicação assertiva (5 Horas)

2.1. O que é?

2.2. Caraterísticas da comunicação assertiva

2.3. Comunicação assertiva a nível verbal, não-verbal e paraverbal

2.4. Técnicas de comunicação assertiva

2.5. Comportamentos que ajudam a comunicação ativa e empática

2.6. Vantagens da Comunicação Assertiva

3. A Comunicação Interpessoal na Sala de Aula (5 Horas)

3.1. O comportamento do Aluno e do Professor

3.2. Comunicação unidirecional e comunicação bidirecional

3.3. Estratégias que facilitam a comunicação

 

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será realizada da seguinte forma: 

– Participação – 30% (frequência, pertinência, capacidade de reflexão – exemplos de comunicação assertiva em contexto educativo, sugestões de estratégias…);

– Empenho – 30% (interesse demonstrado nas temáticas, motivação para a aplicação dos conhecimentos adquiridos na sua prática pedagógica e propostas de intervenção);

– Trabalho Final – 40% (reflexão crítica que evidencie as aprendizagens efetuadas em contexto de formação).

A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, prevista na legislação que enquadra a formação contínua dos docentes da Região Autónoma da Madeira, nos termos da alínea k) do n.º 2, do Capítulo II do Anexo da Portaria n.º 36/2021, de 18 de fevereiro, com os parâmetros seguintes:

Excelente – de 9 a 10 valores;

Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;

Bom – de 6,5 a 7,9 valores;

Regular – de 5 a 6,4 valores;

Insuficiente – de 1 a 4,9 valores.

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