15 horas, creditada pelo CCPFC
FORMADORA
Inês Ferraz
LOCAL
Sede do SPM – Calçada da Cabouqueira, nº22
CALENDARIZAÇÃO
- 11, 12 e 13 de janeiro de 2023: das 14h30 às 19h30
JUSTIFICAÇÃO
O que se pretende, cada vez mais, é que a transição entre a Educação Pré-Escolar e o 1.º Ciclo seja benéfica e aposte numa continuidade, para que se promova o desenvolvimento harmonioso de todas as crianças. Para que isto se possa concretizar, segundo Sim-Sim (2010), é necessária a colaboração de todos os intervenientes no processo educativo de forma a se criarem pontes que levem ao desenvolvimento da linguagem oral e, consequentemente, ao sucesso da aprendizagem da linguagem escrita.
Vários estudos comprovam a importância da consciência fonémica na aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a necessidade de estimular na criança esta consciência, para que a aprendizagem não se torne frustrante.
Ao iniciar o código alfabético, a criança percebe que existem diferenças entre a linguagem oral e a linguagem escrita, o que pode ser exemplificado através das catorze vogais orais que na escrita se representam por cinco vogais. Por esta razão, Freitas, Alves e Costa (2007) defendem que o docente deve aproveitar a experiência linguística que a criança possui para iniciar a leitura e a escrita, partindo das propriedades fónicas da palavra, as que a criança domina nesta fase de transição, para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita, tendo em conta que não se pode trabalhar a oralidade e a escrita isoladamente.
DESTINATÁRIOS
Esta formação destina-se aos grupos de recrutamento 100 – Educação Pré-Escolar e 110 – 1º Ciclo do Ensino Básico.
A realização desta formação para estes dois grupos de recrutamento, justifica-se pelo facto do desenvolvimento da consciência fonológica nestas idades, ou seja, antes do início da escolarização da leitura e da escrita, contribuir para que as crianças tenham posterior sucesso na sua aquisição. Na Educação Pré-Escolar pretende-se que se estimulem as crianças para a aquisição desta competência e quando esta não é desenvolvida nesta faixa etária cabe aos docentes minimizar esta lacuna através da promoção de atividades de estimulação da mesma.
METODOLOGIA
As aulas serão Teórico/Práticas. Terão uma componente expositiva, onde se abordarão os referenciais teóricos subjacentes à temática em análise e uma componente prática, onde os formandos terão a oportunidade de experimentar os conteúdos explorados, tanto com os colegas de formação como com os seus alunos.
OBJETIVOS A ATINGIR
Objetivos gerais:
– Distinguir os conceitos de fonética, fonologia e consciência fonológica;
– Compreender a importância de trabalhar a expressão oral com as crianças;
– Conhecer estratégias para desenvolver, nas crianças, a consciência fonológica;
– Reconhecer a relevância de trabalhar a expressão escrita com as crianças em idade Pré-Escolar – “escrita inventada”;
– Promover o enriquecimento do vocabulário das crianças, promovendo o desenvolvimento da linguagem e de competências metalinguísticas.
Objetivos específicos:
– Aprimorar a expressão oral das crianças em idade Pré-Escolar;
– Despertar a consciência fonológica nas crianças;
– Desenvolver nas crianças a capacidade de identificar os sons das palavras;
– Estimular a discriminação de fonemas semelhantes;
– Fomentar a capacidade de identificar semelhanças e diferenças nos sons escutados;
– Incrementar a capacidade de omitir sons para formar uma palavra;
– Estimular a identificação de sons semelhantes: rimas;
– Proporcionar o desenvolvimento da expressão escrita – “escrita inventada”.
CONTEÚDOS
• Fundamentação teórica acerca da fonética, fonologia e consciência fonológica. (1 hora);
• Fundamentação teórica acerca da consciência fonológica e da sua influência na aprendizagem da leitura e da escrita. (2 horas);
• Exploração de atividades que promovem o desenvolvimento da consciência fonológica. (3 horas);
• Demonstração e aplicação de algumas atividades de identificação de fonemas. (2 horas);
• Exploração de atividades de supressão de fonemas. (2 horas);
• Dinamização de atividades de exploração de rimas. (1 hora);
• Definição de “escrita inventada” e estratégias para o seu desenvolvimento na sala de aula. (2 horas).
• Reflexão sobre o benefício da aplicação destas atividades com as crianças. (2 horas)
AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
Os formandos serão avaliados conforme estipulado na Carta Circular CCPFC -3/2007 da responsabilidade do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua.
«Excelente – de 9 a 10 valores;
Muito Bom – de 8 a 8.9 valores;
Bom – de 6.5 a 7.9 valores;
Regular – de 5 a 6.4 valores;
Insuficiente – de 1 a 4.9 valores.»
Participação ativa nas sessões – 30%
Tarefas realizadas ao longo das sessões – 40%
Trabalho final individual – 30%