
Formação Creditada pelo CCPFC CCPFC/ACC-119328/23
Carga horária: 15 horas
Formadora: Sónia Bastos
Destinatários: Destinado a Educadores de Infância, Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Professores do Educação Especial
Calendarização: 7, 8, 10 de outubro de 2025: 14h30/ 19h30
Local: SPM
JUSTIFICAÇÃO DA AÇÃO
Os estudos internacionais que avaliam o desempenho dos alunos a Matemática mostram que Singapura é claramente um caso de sucesso. Surge, então o Método de Singapura no ensino da matemática, no qual se destacam três teorias edificadoras:
- A abordagem Concreto-Pictórico-Abstrato (CPA), que remonta aos trabalhos do psicólogo americano Jerome Bruner, que consiste num cuidado faseamento na passagem de casos concretos ao pensamento abstrato;
- Os estudos sobre o princípio de variabilidade desenvolvidos pelo educador matemático húngaro Zoltán Dienes, que apontam para a necessidade da utilização de diversos exemplos e contextos na aprendizagem de um conceito, assim como múltiplas representações;
- As ideias defendidas pelo psicólogo inglês Richard Skemp, que sublinham a importância de se estabelecer conexões e de se compreender as relações matemáticas e a sua estrutura, de forma a alcançar um conhecimento profundo e duradouro das matérias.
Tudo isto acontece de forma integrada e é dada grande importância à estrutura (ordem), à oralidade e às concretizações/esquematizações. Toda a estratégia consiste em permitir que as crianças apreendam bases matemáticas fundamentais, tanto ao nível procedimental, como – e em simultâneo – ao nível conceptual. Usam-se objetos reais, tornando a abordagem mais apelativa, por ser muito visual e também auditiva.
Consideramos que esta formação é uma mais-valia para a formação contínua dos docentes.
OBJETIVOS
•Fomentar a reflexão sobre os novos papéis e funções do professor no ensino da Matemática.
•Refletir sobre a importância do professor na construção de saberes e na valorização dos processos de raciocínio, de resolução de problemas, de desenvolvimento do sentido espacial e de visualização e experimentação.
•Desenvolver nos professores uma atitude favorável à utilização de diferentes atividades de caráter experimental, assim como de diferentes materiais;.
•Estimular e proporcionar aos professores um espaço de partilha e reflexão sobre experiências vividas na matemática.
CONTEÚDOS
Os conteúdos programáticos a abordar respeitam, nas suas diversas vertentes, o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e as Aprendizagens Essenciais (AE), enquanto Referenciais Curriculares, e as Orientações curriculares para o Pré-escolar.
- Abordagem aos documentos oficiais de referência para o ensino da matemática (1 hora).
- O Método de Singapura:
- A abordagem Concreto-Pictórico-Abstrata: caminhada pedagógica na passagem dos casos concretos ao pensamento abstrato (3 horas).
- Princípio da variabilidade: exemplos, conceitos e representações (3 horas).
- Percurso pedagógico para aquisição de conhecimentos dos conteúdos matemáticos (3 horas):
- Estabelecimento de conexões;
- Relações matemáticas e a sua estrutura.
- Tarefas matemáticas a ser implementadas nos primeiros anos de vida das crianças (2 horas e trinta minutos)
- Análise da abordagem feita ao Currículo Português, na série de livros “Viva a
Matemática (2 horas e trinta minutos).
METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA AÇÃO
As sessões serão de caráter teórico-prático, abordando os seguintes aspetos:
•Apresentação, análise e discussão dos temas, tópicos e subtópicos, objetivos de aprendizagem, capacidades e atitudes e práticas essenciais de aprendizagem, bem como ações estratégicas de ensino.
- Análise da série de livros portugueses “Viva a Matemática!”, que seguem o currículo português
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua, de acordo com a seguinte tabela:
Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8,9 valores; Bom – de 6,5 a 7,9 valores; Regular – de 5 a 6,4 valores; Insuficiente – de 1 a 4,9 valores
BIBLIOGRAFIA
- Ministério da Educação e Ciência – DGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa;
- Ministério da Educação e Ciência – DGE (2021). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa;
- Ministério da Educação e Ciência – DGE (2016). Orientações curriculares para o Pré- escolar. Lisboa.
Inscrição online:
https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=747