Inês Ferraz

DESTINATÁRIOS

Docentes dos grupos 100, 110, 120 e Educação Especial

CALENDARIZAÇÃO

11, 12 e 13 de junho de 2025

PODE INSCREVER-SE AQUI: https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=712

JUSTIFICAÇÃO

A investigação tem comprovado que é crucial preparar e garantir uma boa entrada na aprendizagem da leitura e da escrita. Ao longo dos anos, o que se constata é que as crianças que no início da aprendizagem apresentam lacunas nestas áreas tendem a ter dificuldades cada vez maiores com o passar do tempo.

As dificuldades na aprendizagem da leitura devem ser despistadas o mais precocemente possível. O despiste e intervenção precoces, ou seja, antes e durante o 1.º ano de escolaridade são mais do que justificados, na prevenção de potenciais efeitos nefastos na vida das crianças.

O diagnóstico das dificuldades é realizado, por norma, após o início da escolaridade, no entanto é possível detetar fragilidades na Educação Pré-Escolar. O professor deve estar atento a possíveis dificuldades que possam surgir, tentar compreender que tipo de dificuldade a criança apresenta e fazer um rastreio atempado, garantindo um acompanhamento precoce. A aposta na prevenção das dificuldades permite que a criança ultrapasse, mais facilmente, os seus obstáculos.

O trabalho em equipa é fundamental na intervenção e na adequação de estratégias eficazes para garantir que a criança ultrapassa as dificuldades apresentadas na leitura e na escrita. É a articulação entre os diferentes intervenientes que vai permitir escolher as estratégias mais adequadas para cada criança de acordo com as necessidades individuais.

OBJETIVOS GERAIS:

Fomentar a capacidade de reflexão sobre a língua e as suas caraterísticas.
Conhecer as diferentes dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita.
Munir os professores de ferramentas que permitam identificar e prevenir dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita.
Partilhar experiências vivenciadas na área do Português.
Promover o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras.
Compreender a importância de trabalhar a língua portuguesa com as crianças desde tenra idade.
Dotar os professores de ferramentas que permitam construir e utilizar materiais diversificados e adaptados às Necessidades Educativas Especiais de cada criança.
Construir e adaptar materiais de acordo com as Necessidades Educativas Especiais de cada aluno.
Desenvolver nas crianças a capacidade de exploração da linguagem oral e escrita.

CONTEÚDOS

Dificuldades de Aprendizagem do Português no Pré-Escolar – (3 horas)
1. Fundamentação teórica e científica dos conceitos referentes às dificuldades de aprendizagem precoces;
2. Competências que as crianças devem adquirir no Pré-Escolar (linguagem oral e escrita);

Dificuldades de Aprendizagem do Português no 1.º Ciclo do Ensino Básico – (3 horas)
- Fundamentação teórica e científica das dificuldades de aprendizagem da leitura;
- Fundamentação teórica e científica das dificuldades de aprendizagem da escrita;
Exploração de materiais didáticos facilitadores da aprendizagem do Português – (3 horas)
- Reflexão acerca das experiências vivenciadas na área do Português;
- Exploração de materiais didáticos que facilitam a aprendizagem da leitura e da escrita;
- Análise de materiais adaptados às crianças com Necessidades Educativas Especiais;
O professor como facilitador da aprendizagem do Português – (2 horas)
- O papel da língua portuguesa na motivação para a aprendizagem;

4.3. Exploração de experiências linguísticas ricas e desafiantes;

Motivação para a aprendizagem da língua portuguesa – (2 horas)
- O que os professores precisam de saber sobre a aprendizagem da língua portuguesa;
- Práticas pedagógicas que estimulam a aprendizagem da leitura e da escrita;
Reflexão sobre a importância da utilização de materiais lúdicos e didáticos na aprendizagem da leitura e da escrita – (2 horas)

METODOLOGIA DA FORMAÇÃO

As aulas serão Teórico/Práticas. Terão uma componente expositiva, onde se abordarão os referenciais teóricos subjacentes à temática em análise e uma componente prática, onde os formandos terão a oportunidade de explorar materiais didáticos de apoio ao ensino do Português que poderão utilizar com os seus alunos.

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua e com base nos seguintes critérios:

Participação ativa nas sessões – 30%

Tarefas realizadas ao longo das sessões – 40% Trabalho final individual – 30%

A classificação a atribuir aos docentes será, de acordo com o Decreto-Lei n.º 15/2007, a seguinte:

Excelente – de 9 a 10 valores;
Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;
Bom – de 6,5 a 7,9 valores;
Regular – de 5 a 6,4 valores;
Insuficiente – de 1 a 4,9 valores

BIBLIOGRAFIA

Despacho n.º 6605-A/2021, de 6 de julho – As Aprendizagens Essenciais (AE) do Ensino Básico.
Silva, L., Marques; L., Mata, L., & Rosa, M. (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação – Direção-Geral da Educação.
- Roldão, M.; Peralta, H. & Martins, I. (2017). Para a construção de Aprendizagens Essenciais baseadas no Perfil dos Alunos. Lisboa: República Portuguesa – Educação. Disponível em http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/ae_ documento
- Ferraz, I. (2020). Aprender a ler: um livro para pais, professores, educadores e todos os interessados na aprendizagem da leitura. Novas Edições Académicas. ISBN: 978-620-2-80574- 2
Coelho, D. (2013). Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Dislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia. Porto: Areal Editores.

#712 – Dificuldades de Aprendizagem da Leitura e da Escrita: como prevenir e intervir?

Inês Ferraz

Deixe um comentário Cancelar resposta