Tarefas Investigativas na Matemática

10 Set

Em processo de validação pela DRE

15 horas

FORMADORA

Sónia Bastos

DESTINATÁRIOS

Docentes dos grupos 100, 100.EE, 110, 110.EE e 700.EE

DATA DE REALIZAÇÃO

17, 18 e 20 de setembro: 14h30 – 19h30

PODE INSCREVER-SE AQUI: https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=655

JUSTIFICAÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO

Os primeiros anos de escolaridade têm importância crucial, não só no desenvolvimento do “gosto” pela matemática mas também na relação aluno/escola.

Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem e desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, bem como a socialização e as interações do indivíduo com outras pessoas.

O professor pode passar ao aluno a ideia de que resolver um problema é comparável a vencer um jogo. Para ambos é necessário entender o objetivo, conhecer as regras e saber selecionar as estratégias que devem ser tomadas.

É importante diferenciar esta noção de bom problema para o ensino de matemática com os desafios ao final dos capítulos de alguns livros didáticos ou dos rodapés de palavras cruzadas, revistas e almanaques, pois estes desafios ou charadas, ou ainda “quebra-cabeças” têm por objetivo oferecer entretenimento e, normalmente, não exigem raciocínio dedutivo e levam à obsessão por respostas corretas.

O ensino de Matemática torna-se muito mais interessante à medida que se utilizam bons problemas ao invés de se basear apenas em exercícios que remetem para a reprodução de fórmulas e se distanciam da realidade do aluno.

OBJETIVOS

– Fomentar a reflexão sobre os novos papéis e funções do professor no ensino da Matemática;

– Refletir sobre a importância do professor na construção de saberes e na valorização dos processos de raciocínio e de resolução de problemas;

– Desenvolver nos professores uma atitude favorável à utilização de diferentes atividades de caráter experimental, assim como de diferentes materiais;

– Estimular e proporcionar aos professores um espaço de partilha e reflexão sobre experiências vividas na Matemática;

– Promover o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas que envolvam o aluno na realização das tarefas e na construção de materiais;

– Favorecer a realização de experiências de desenvolvimento curricular em Matemática que contemplem a planificação de aulas, a sua condução e reflexão por parte dos professores envolvidos, apoiados pelos pares e formadores;

– Promover o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras;

– Criar dinâmicas de trabalho colaborativo entre os professores.

CONTEÚDOS

Os conteúdos programáticos a abordar respeitam dois grandes domínios

I – O Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e as Aprendizagens Essenciais.

1.  O estabelecimento de Aprendizagens Essenciais (AE). (1h)

     1.1. As AE, enquanto elementos do Referencial Curricular:

        1.1.1. Riqueza e solidez dos conteúdos;

        1.1.2. A construção significativa do conhecimento próprio de cada disciplina;

        1.1.3.  Os processos cognitivos a desenvolver nos alunos para a aquisição desses conhecimentos.

II – Os temas propostos no primeiro ciclo, bem como as capacidades transversais inerentes à aprendizagem da matemática.

 2. Os conteúdos indispensáveis para a construção significativa do conhecimento próprio da disciplina.

 2.1. Os processos cognitivos a desenvolver nos alunos para a aquisição desses conhecimentos.

 2.1.1. Números e Operações (6h)

 2.1.2. Álgebra (3h)

 2.1.3. Organização e tratamento de dados (1h)

 2.1.4. Geometria e Medida (4h)

– Resolução de problemas

– Comunicação matemática

– Raciocínio matemático

METODOLOGIA

As sessões serão de caráter teórico-prático, abordando os seguintes aspetos:

• apresentação, análise e discussão dos conteúdos;

• sugestão de algumas propostas de situações problemáticas e de atividades a implementar com os alunos relativos aos conteúdos

  trabalhados, tendo em conta a realidade envolvente;

• reflexão sobre as tarefas implementadas com os alunos/educandos nas aulas, ou até em casa.

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, prevista na legislação que enquadra a formação contínua dos docentes da Região Autónoma da Madeira, nos termos da alínea k) do n.º 2, do Capítulo II do Anexo da Portaria n.º 36/2021, de 18 de fevereiro, com os parâmetros seguintes:

Excelente – de 9 a 10 valores;

Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;

Bom – de 6,5 a 7,9 valores;

Regular – de 5 a 6,4 valores;

Insuficiente – de 1 a 4,9 valores.

A avaliação será realizada com base nos seguintes critérios:

*participação: iniciativa, espírito crítico e integração no grupo (30%)

*execução de trabalhos ao longo da formação: qualidade  dos trabalhos e adequação às temáticas (40%)

*trabalho individual final: qualidade do trabalho, espírito crítico e adequação às temáticas (30%).

 

BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL

Pólya, G. (2003). Como resolver problemas. Lisboa: Gradiva.

Delgado, Mª J. (1988). Matematicando Problemas. Lisboa: Texto Editora.

Ministério da Educação e Ciência – DGE (2013). Programa e Metas Curriculares de Matemática do Ensino Básico. Lisboa.

Ministério da Educação e Ciência – DGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa.

Ministério da Educação e Ciência – DGE (2018). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa.

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