As danças tradicionais / sociais na comunidade escolar – Nível I.

21 Dez

FORMAÇÃO validada pela DRE

ITG-3478/23

CARGA HORÁRIA

15 horas

FORMADORES

Perpétua Faria e Márcio Capelo

MODALIDADE

Presencial + trabalho individual

CALENDARIZAÇÃO

sessões presenciais

  • 20, 27 de janeiro e 10 de fevereiro: das 09h00 às 13h00

JUSTIFICAÇÃO

A dança, de um modo geral, é uma atividade que envolve e convida à sociabilização e interação entre pares.  Desempenha um papel integrativo no âmbito da multiculturalidade, contribuindo, desta forma, para uma melhor aceitação da diferença. Uma das principais caraterísticas da dança é a promoção da integração entre as pessoas independentemente da sua cultura, étnia, cor, idade ou condição social; quebra as barreiras do preconceito e torna as pessoas mais confiantes na sociedade em geral e, promove a cidadania evidenciando o direito que todas as pessoas têm de expressar as suas ideias, vontades e sentimentos.

A dança pode e deve ser encarada como um instrumento didático e pedagógico, como um recurso expressivo e como um veículo de comunicação que promove a aprendizagem. Oferece um leque diversificado de estratégias no âmbito das expressões, dos recursos, da implementação de “regras” que potenciam e estimulam o desenvolvimento e envolvimento do ‘eu’ enquanto aprendente.

O papel da escola é fundamental, para o desenvolvimento integral do “eu”, tendo em atenção a eliminação da desigualdade de oportunidades, a integração/inclusão, a promoção das relações interpessoais; sentimentos de bem-estar físico; autoconfiança; maior autoestima; tolerância e cooperação entre pares e a responsabilidade e a solidariedade. A escola é um espaço de saberes articulados, onde o ensino cooperativo/colaborativo deverá abranger práticas de inovação pedagógicas corajosas e consistentes que promovam a desmistificação de preconceitos e resistências no que concerne as danças tradicionais / sociais em contexto escolar, munindo os formandos de competências e dinâmicas de trabalho pedagógico de natureza interdisciplinar e articulação disciplinar adaptáveis à realidade escolar e da sociedade.

Esta formação vai ao encontro da cidadania e da educação multicultural, apresentando múltiplos benefícios, tais como a integração e o respeito entre os formandos; o entendimento sobre as diferentes culturas e o aprofundamento do conhecimento sobre os diversos estilos músicais e rítmicos, entre outros.

DESTINATÁRIOS

Docentes de todos os grupos disciplinares

CONTEÚDOS

– Abordagem e enquadramento dos diferentes tipos de danças tradicionais / sociais do mundo e caracterização nos currículos nacionais;

– Danças tradicionais / sociais portuguesas e do mundo de acordo com os padrões culturais de cada região;

– Expressão e movimento: corpo, tempo, espaço e dinâmica;

– Dimensões da Dança: artística e lúdica;

– Potencial pedagógico da Dança em contexto de sala de aula e na gestão flexível do currículo;

– Exploração/Vivências: Danças do mundo; danças para jogar; danças meditativas; exercícios com movimento e relaxamento; a dança como técnica de mindfulness.

– Aperfeiçoamento na execução das habilidades/competências e novas possibilidades de movimentação;

– Danças tradicionais e sociais portuguesas, nível I: Regadinho; Erva Cidreira; Saia da Carolina; Malhão; Arquinhos; Pingacho; entre outras.

– Danças tradicionais / sociais do mundo: Madison; Chapelloise; Círculo Circassiano; An dro; Hanter dro; Hine Ma Tov; Stern Polka; Sarajevo; Ivanika; Dança do Urso; Scottish; Skarazula, entre outras.

METODOLOGIA DA FORMAÇÃO

Metodologias presenciais:

– Será aplicado um método expositivo com diapositivos seguido de demonstração e aplicação práticas para consolidação dos conhecimentos adquiridos;

– Visualização de videos elucidativos (tutoriais);

– Identificação de diferentes estilos de música e dança;

– Reflexão oral sobre as atividades implementadas.

As sessões presenciais realizar-se-ão, semanalmente, com sessões à distância no final.

Metodologias à distância:

– Apoio no desenvolvimento do trabalho final (criação de um produto audiovisual em sala de aula – as filmagens deverão ter a devida autorização dos encarregados de educação, sendo para uso exclusivo da avaliação da formação, sem divulgação externa);

– Utilização da plataforma Google Meet / Teams, através de possíveis videoconferências, para esclarecimento de dúvidas à realização da tarefa proposta;
– Reflexão sobre o trabalho final.

 

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será individual, tendo em conta os seguintes critérios: – Participação colaborativa e interação – 20% – Pertinência das intervenções e empenho na participação das atividades propostas – 30% – Qualidade e produção de trabalhos – 40% – Responsabilidade e excelência – 10%   A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, prevista na legislação que enquadra a formação contínua dos docentes da Região Autónoma da Madeira, nos termos da alínea k) do n.º 2, do Capítulo II do Anexo da Portaria n.º 36/2021, de 18 de fevereiro, com os parâmetros seguintes: Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8,9 valores; Bom – de 6,5 a 7,9 valores; Regular – de 5 a 6,4 valores; Insuficiente – de 1 a 4,9 valores.

BIBLIOGRAFIA

Aprendizagens essenciais / Articulação com o perfil dos alunos, Direção-Geral da Educação, julho de 2018
https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-ensino-basico
https://www.youtube.com/user/zeoliva
https://www.youtube.com/watch?v=dE35zforrTE
https://www.youtube.com/watch?v=SNUg-TnDiyI

PODE INSCREVER-SE AQUI: https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=619

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