Da compreensão oral à compreensão da leitura

6 Abr

– 15 horas, creditadas pelo CCPFC

Data da Realização

  • 30 de abril e 7 de maio: das 09h00 às 14h00;
  • 6 de maio: das 14h30 às 19h30.

FORMADORA

Tânia Fernandes

LOCAL

Sede do SPM

DESTINATÁRIOS

Docentes dos grupos, 110, 110EE, 120, 200, 700EE

RAZÕES JUSTIFICATIVAS

A leitura é muito mais complexa do que inicialmente se julgava, não se centrando somente num conjunto de habilidades que deve ser dominado. O conhecimento prévio é fundamental e basilar na vasta área da compreensão, mas os bons leitores devem possuir uma panóplia de estratégias flexíveis e adaptáveis para dar sentido ao texto lido, monitorizando a sua compreensão ao longo da leitura.

É consensual de que ler é compreender (Fernandes, 2020; Giasson, 2000; Viana, 2009) e que durante a identificação das palavras escritas e a construção de significado ocorrem diversos processos cognitivos que são basilares para a compreensão da leitura e irão possibilitar ao leitor compreender o sentido do texto. Para isso é importante não só o significado das palavras de modo isolado, como também das frases, relacionando com os conhecimentos prévios e adequando as estratégias para resolver problemas de perda de informação.

Deste modo, compreender os processos implícitos à compreensão da leitura e compreender o que é lido oralmente são aspetos de importância capital para uma adequação do ensino e para prevenção de dificuldades neste âmbito.

Os resultados dos vários estudos internacionais, nomeadamente  PISA e PIRLS, têm revelado a existência de profundos problemas na leitura, essencialmente, a nível da compreensão. Portugal avançou com medidas no sentido de alterar este panorama, todavia, as mesmas não foram suficientes, havendo necessidade de intervir a nível micro através de programas estruturados visando o ensino explícito da compreensão da leitura.

Atendendo a este panorama, torna-se urgente implementar um programa de ensino de compreensão da leitura com o intuito de ensinar explicitamente a compreender o mais precocemente posssível, minimizando as dificuldades dos alunos na leitura e melhorando os índices de literacia da leitura dos alunos portugueses.

OBJETIVOS A ATINGIR

  1. Aperfeiçoar o conceito de leitura, à luz do Modelo Simples de Leitura;
  2. Estabelecer interações entre descodificação e compreensão da leitura;
  3. Compreender a importância da compreensão da linguagem oral na compreensão leitora;
  4. Promover o desenvolvimento da compreensão da leitura;
  5. Aprender estratégias cognitivas e metacognitivas na leitura compreensiva;

Compreender a importância da implementação de programas de compreensão da leitura.

METODOLOGIA

As sessões de formação terão uma modalidade teórica/práticas. As sessões teóricas serão sustentadas pela exposição da fundamentação teórica atualizada referente ao tema da formação e na modalidade prática, os formandos poderão experienciar tarefas diversificadas lúdicas, quer individualmente, quer em trabalhos de grupo em interação com os restantes formandos.

CONTEÚDOS

  1. Leitura: definição do conceito;
    1. Modelo simples da Leitura: descodificação, compreensão da linguagem oral, compreensão da leitura (2h)
  2. Níveis de compreensão da leitura; (1h)
  3. Processos cognitivos decorrentes da leitura; (1h)
  4. Estratégias para o ensino da compreensão da leitura; (2h)
  5. Programa de compreensão da leitura “Compreender para Ler. Ler para compreender.” (5h)
  6. Tarefas lúdicas de promoção de leitura compreensiva; (3h)
  7. Efeitos da utilização de programas de compreensão da leitura (1h)

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua e com base nos seguintes critérios: 

«Excelente – de 9 a 10 valores;

  Muito Bom – de 8 a 8.9 valores;

  Bom – de 6.5 a 7.9 valores;

  Regular – de 5 a 6.4 valores;

  Insuficiente – de 1 a 4.9 valores.»

– Assiduidade e Pontualidade- 10%

– Participação- 20%

– Tarefas desenvolvida durante as sessões de formação- 40%

– Reflexão individual- 30%

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