– 50 horas, a validar pela DRE
Data da Realização
- 20 horas teórico-práticas, realizadas na ilha do Porto Santo, divididas em quatro saídas de campo (2 saídas com a duração de 6 horas e duas saídas de 4 horas cada), nos dias 15, 16, 17 e 18 de outubro.
- 20 horas de trabalho individual, destinadas ao desenvolvimento e realização dos temas dos trabalhos atribuídos para apresentação e avaliação final);
- 10 horas de formação teórico-prática para a apresentação e avaliação dos trabalhos finais, na sede do SPM, Funchal;
FORMADOR
João Baptista Pereira da Silva
DESTINATÁRIOS
Docentes de todos os grupos disciplinares
METODOLOGIA
A Formação desenvolver-se-á da seguinte forma:
1. 20 horas de formação teórico-prática, em espaço citadino e rural (terreno/campo), divididas em quatro saídas de campo (2 saídas com a duração de 6 horas cada e duas saídas de 4 horas cada).
1.1. A componente teórica das saídas de campo, versará sobre:
– Conceito de Recurso Geológico (renovável e não renovável);
– Classificação dos recursos (energéticos, minerais e hidrogeológicos);
– Recursos geológicos do arquipélago da Madeira, sustentabilidade e efeito das alterações climáticas;
– Importância dos recursos geológicos e o seu aproveitamento pelo homem insular ao longo de 600 anos;
1.2. A componente prática será organizada da seguinte forma:
– Saída de Campo 1: Passeio pedonal pelo núcleo histórico da cidade do Porto Santo, sobre o tema “Vamos Enxergar a Geodiversidade que nos rodeia: cultura, turismo e ambiente”. Itens para observação e estudo: Cais do Porto Santo; “Pau de Sabão” / Alameda Infante D. Henrique / Excerto do Canto 9 dos Lusíadas; Largo das Palmeiras; Igreja de Nossa Senhora da Piedade; Casa Museu Cristóvão Colombo; Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo; Curso inferior e foz da ribeira do Tanque; Captação de água salgada do mar e abastecimento à Central Dessalinizadora / Cais da Cidade.
– Saída de Campo 2: Percurso pedonal e rodoviário e visita a vários geossítios no sector nordeste da ilha do Porto Santo. Itens para observação e estudo: miradouro; arquitetura de Terra / Casas de Salão; Pedreira de rocha ornamental da Rocha de Nossa senhora / Portela; Pedreira de produção de agregados do Pedregal; geotoponímia e amostragem de materiais geológicos para litoteca.
– Saída de Campo 3: Percurso pedonal e rodoviário e visita a vários geossítios no sector noroeste e central d ilha do Porto Santo. Itens para observação e estudo: Geossítio da Fonte da Areia (variações paleoclimáticas, paleogeográficas e paleoambientais); Explorações de Areia dos Mornos e Covinhas; Miradouros; muros rendilhados e/ou em croché; agricultura biológica e medicinal; geotoponímia, amostragem de materiais geológicos para litoteca;
– Saída de Campo 4: Percurso misto (pedonal e rodoviário) ao longo da praia sul e da estrada regional 102 da ilha do Porto Santo. Itens para observação e estudo: visita à antiga Casa das Águas; Visita à antiga unidade de exploração e transformação das Pedras Pretas (material Pozolânico); Visita ao antigo forno da cal do Campo de Baixo; geotoponímia e amostragem de materiais para litoteca; parâmetros climáticos; realização de algumas experiências com amostras de areia carbonatada biogénica com íman e sumo de limão (acido cítrico).
1.3. Como produto final das saídas de campos serão obtidos registos fotográficos e amostragem de materiais geológicos, recolhidos durante as saídas de campo, tendo em vista a identificação e classificação dos geomateriais (solos e rochas) e a formação de uma Litoteca, para dar apoio às aulas teóricas e teóricas práticas na sala de aula.
2. 20 horas de oficina de formação (desenvolvimento e realização dos temas dos trabalhos atribuídos a cada um dos grupos, para apresentação e avaliação final).
3. 10 horas de formação teórico prática e prática na avaliação dos trabalhos em sala de aula, no SPM.
CONTEÚDOS
1. Geologia, génese, evolução e formação do arquipélago da Madeira;
2. Tipos de erupções vulcânicas e materiais produzidos;
3. Materiais geológicos, explorações (pedreiras e areeiros) e aterros;
4. Recursos geológicos do arquipélago da Madeira, sob os mais variados aspectos, nomeadamente, tipologia, localização, caracterização, génese, produções, reservas, importância económica e aplicações. 5. Toponímia Insular (nome das terras, das pedras, das linhas de água e das formas de relevo e dos locais);
6. Roteiros e percursos dos recursos geológicos em espaços rural e citadino.
AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
Os formandos serão avaliados conforme estipulado na Carta Circular CCPFC -3/2007 da responsabilidade do Conselho Científico
Pedagógico da Formação Contínua.
«Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8.9 valores;
Bom – de 6.5 a 7.9 valores;
Regular – de 5 a 6.4 valores;
Insuficiente – de 1 a 4.9 valores.»