DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO
Encontro «Autonomia e Flexibilidade Curricular – Virtudes e Fragilidades»
JUSTIFICAÇÃO
A Autonomia e Flexibilidade Curricular (AFC), generalizado em quase todas as escolas da RAM, no corrente ano letivo, leva os/as docentes de todos os grupos disciplinares a alterarem práticas e repensarem métodos pedagógicos. No entanto sentem-se ainda muitas dúvidas e inseguranças por parte de todos os intervenientes, principalmente no que diz respeito à sua operacionalização.
Desta forma, considerou-se necessária a realização de um encontro em que fosse possível apresentar a visão dos docentes e a forma como a aplicação da AFC está a afetar a sua prática pedagógica e a penalizar a sua carga horária real; mas também aliar experiências e conhecimentos académicos sobre o assunto, como forma de promover uma reflexão crítica. Assim, pretende-se clarificar conceitos e tornar mais acessível a adequação da AFC à prática pedagógica dos/as docentes nas suas áreas disciplinares. Nesta medida, este encontro será também um ponto de partida para a criação de grupos de trabalho que abordarão e desenvolverão mais pormenorizadamente todas as temáticas relacionadas com a AFC.
DESTINATÁRIOS
Docentes de todos os grupos disciplinares.
METODOLOGIA
De acordo com os objetivos que se pretendem alcançar e de forma a operacionalizar de forma profícua os conteúdos a abordar neste encontro, os momentos expositivos serão intercalados com espaços de debate e de partilha de experiências, dentro dos conteúdos propostos.
CONTEÚDOS E DISTRIBUIÇÃO HORÁRIA
Ao longo do encontro serão abordados os seguintes temas:
*Documentos orientadores da Autonomia e Flexibilidade Curricular.
*Métodos e práticas na operacionalização da AFC numa escola do 1.º CEB.
* Autonomia e Flexibilidade Curricular nos 2.º e 3.º ciclos:
– avaliação formativa e sumativa; – critérios de avaliação.
*Contextualização e enquadramento da AFC: princípios orientadores da autonomia e flexibilidade curricular;
– o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e competências essenciais, enquanto documentos de referência para uma ação pedagógica fundamentada;
– gestão curricular e organizacional;
– componentes estruturantes da matriz curricular.
– dinâmicas pedagógicas;
– Os DAC (Domínios da autonomia pedagógica);
– A avaliação das aprendizagens.
*Flexibilidade Curricular no ensino secundário.
– Promoção de uma cultura empreendedora, no âmbito da Educação para a Cidadania;
– Gestão de projetos e tomada de decisões para resolver problemas.
Os Trabalhos do Encontro desenrolar-se-ão de acordo com o seguinte programa:
Dia 23 de novembro
14h00 – apresentação dos documentos oficiais orientadores da AFC (organização do encontro)
14h15 – Um testemunho do caminho percorrido, o seu modus operandi” e a perceção que os docentes têm do mesmo (Professor Paulo Jorge Vitória – EB1/PE Ribeiro Domingos Dias).
14h45 – Partilha de experiências de docentes do 1.º ciclo e da Educação Pré-escolar.
15h15 – Refletir sobre a prática: o problema da avaliação nos 2.º e 3.º ciclos (Professor Luís Timóteo Ferreira- Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco).
16h00 – Partilha de experiências de docentes dos 2.º e 3.º ciclos.
16h30– Intervalo.
16h45 – Espaço para debate.
17h15 – Redação de conclusões. 1
18h30 – Encerramento dos trabalhos.
Dia 24 de novembro
09h00 – Construir a Autonomia e Flexibilizar o Currículo: o que muda na gestão curricular e organizacional da escola? (Professora Fernanda Gouveia – Universidade da Madeira).
09h45 – Participação do público para colocar questões sobre a comunicação.
10h30 -Intervalo
10h45 – Construindo a autonomia da escola: (Im)possibilidades. (Professora Cristina Duarte – Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco.
11h15 – O ensino secundário e a experiência da Flexibilidade Curricular.
11h45 – Debate
12h15 – Sistematização de conclusões.
12h45 – Apresentação do resultado de um inquérito preenchido pelos participantes ao longo do encontro e delineamento de oficinas de trabalho, dedicadas às temáticas identificadas como prioritárias.
13h30 – Encerramento dos trabalhos.
AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
Os formandos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
– Participação e empenho na realização das atividades propostas.| 20%
– Reflexão crítica final sobre os temas abordados.| 80%
Os formandos serão avaliados conforme estipulado na Carta Circular CCPFC -3/2007 da responsabilidade do Conselho CientíficoPedagógico da Formação Contínua.
«Excelente – de 9 a 10 valores;
Muito Bom – de 8 a 8.9 valores;
Bom – de 6.5 a 7.9 valores;
Regular – de 5 a 6.4 valores;
Insuficiente – de 1 a 4.9 valores.»