Inclusão Educativa das Altas Capacidades, Sobredotação e Talento: Realidade ou Utopia?

15 Out

creditadas pelo CCPF – CCPFC/ACC-120893/23

25 horas

FORMADORA

Ângela Freitas

DESTINATÁRIOS

Docentes de todos os grupos de recrutamento

CALENDARIZAÇÃO

8, 15 e 22 de novembro: 14h30 – 19h30

23 e 30 de novembro: 09h00 – 14h00

Inscreva-se aqui: https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=654

JUSTIFICAÇÃO

A ação de formação “A inclusão educativa das altas capacidades, sobredotação e talento: realidade ou utopia?” foi proposta, ao SPM, pela formadora Maria Ângela Quintal de Freitas, professora de educação especial, com especialização em educação especial domínio cognitivo e motor, com o certificado de registo de formador CCPFC/RFO-28963/4.

Pretende-se elucidar os docentes sobre as principais características e dificuldades de aprendizagem associadas às altas capacidades, formas de identificação, sinalização, avaliação e intervenção educativa. Nos Estabelecimentos de Educação e de Ensino da Região Autónoma da Madeira, existem alguns alunos com este diagnóstico e outros a evidenciar sinais de alerta e os docentes carecem de formação específica nesta área, uma vez que a grande maioria nunca abordou esta temática, quer na sua formação inicial quer contínua.

OBJETIVOS

• Mediar adequadamente a diversidade em sala de aula, promovendo a inclusão educativa e socio emocional;

• Identificar e sinalizar crianças e alunos com altas capacidades de acordo com os princípios gerais;

• Enumerar estratégias de intervenção e apoio;

• Ajustar práticas pedagógico-didáticas que promovam o potencial de todos os alunos, nomeadamente, os sobredotados.

• Mediar adequadamente a diversidade em sala de aula, promovendo a inclusão educativa e socio emocional;

• Identificar e sinalizar crianças e alunos com altas capacidades de acordo com os princípios gerais;

• Enumerar estratégias de intervenção e apoio;

• Ajustar práticas pedagógico-didáticas que promovam o potencial de todos os alunos, nomeadamente, os sobredotados.

• Implementar práticas, estratégias, metodologias de ensino e avaliação, para melhor responder às necessidades de todos os alunos.

CONTEÚDOS

1. Acolhimento e contextualização (1hora)

     – Apresentação dos formandos e da formadora.

     – Apresentação e explicitação das modalidades de avaliação e dos conteúdos a abordar ao longo da formação.

     – Questões prévias fundamentais.

2.  Fundamentos Teóricos (4 horas)

    – Conceito de Sobredotação

    – Etiologia

    – Prevalência

    – Teoria e modelos explicativos

    – Características gerais dos sobredotados: cognitivas, socio emocionais, autoconceito e motivacionais

    – Dificuldades escolares e psicossociais do aluno com sobredotação

    – Enquadramento legal da Sobredotação em Portugal

3. Identificação, sinalização e avaliação de crianças e alunos sobredotados (5 horas)

    –  Capacidades excecionais em idade pré-escolar

    –  Áreas de Identificação

    –  Modelos de Identificação

    –  Algumas orientações na identificação de alunos sobredotados

    – O papel do docente na identificação/sinalização do aluno sobredotado

    –  Instrumentos de identificação/avaliação

    –  Dificuldades e problemas na identificação

 4. Intervenção Educativa em crianças e alunos sobredotados (6 horas)

    – Atendimento escolar às crianças sobredotadas

    – Práticas educativas na sobredotação

    – Adaptação e diferenciação curricular:

    – Aceleração escolar

    – Agrupamento

    – Enriquecimento

    – Diferenciação pedagógica

    – Estímulo das capacidades morais e sociais

    – Estímulo das capacidades intelectuais e cognitivas

    – Estímulo à criatividade e inovação

    – Estímulo da liderança

    – Avaliação do Plano de desenvolvimento

  5. Elaboração de materiais didáticos, de acordo com a teoria das inteligências múltiplas de Gardner Trabalho de grupo (6 horas) 

 6. Finalização: Avaliação (3 horas)

    – Apresentação do trabalho final

    – Conclusões, balanço das aprendizagens efetuadas e reflexão crítica individual

    – Avaliação final da ação de formação e da formadora.

METODOLOGIA

1. Exposição/Apresentação teórica e teórico/práticas.

2. Metodologia diversificada, privilegiando os métodos ativos centrados no envolvimento ativo (cognitivo e motivacional) dos formandos no processo de aprendizagem (ex.: brainstorming; dinâmicas de grupo; debates; reflexão partilhada; reflexão individual; trabalho de grupo e dramatizações).

   2.1. Trabalho individual.

   2.2. Trabalho a pares.

           2.2.1. Partilha de pontos de vista e apresentação das conclusões.

   2.3. Trabalho de grupo.

          2.3.1. Discussão em pequeno e em grande grupo.

Durante a formação vão utilizar-se métodos expositivos e ativos, com recurso a diferentes técnicas pedagógicas potenciadoras da aprendizagem, designadamente: discussão partilhada e debate sobre análise de situações reais e casos tipo, exercícios de aplicação e trabalhos de grupo.

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

Os formandos serão avaliados conforme estipulado na Carta Circular CCPFC -3/2007 do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua:     «Excelente – de 9 a 10 valores;

Muito Bom – de 8 a 8.9 valores; Bom – de 6.5 a 7.9 valores; Regular – de 5 a 6.4 valores; Insuficiente – de 1 a 4.9 valores.»

Os formandos serão ainda avaliados tendo em conta os seguintes parâmetros: Trabalho individual: 35%

Trabalho de grupo: 25% Intervenções pertinentes: 10% Tarefas realizadas nas sessões: 15% Empenho global na ação: 15%% Empenho global na ação: 15%

BIBLIOGRAFIA

Almeida, L. S., Fleith, D. S., & Oliveira, E. P. (2013). Sobredotação: Respostas educativas. Braga: ADIPSIEDUC

Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho – Procede à adaptação à Região Autónoma da Madeira dos:  Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro e Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho.

Portaria n.º 761/2020, de 24 de novembro (Declaração de Retificação n.º 62/2020, de 27 de novembro)

Rocha, A. (Coord) (2017). Guia para professores e educadores. Altas capacidades e sobredotação.

Compreender, identificar, atuar. Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobredotação: Braga.   Serra, H., & Fernandes, A. (2015). Será o meu filho sobredotado? Porto: Porto Editora.

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