Tarefas investigativas da Matemática – 2.ª turma

6 Jun
  • 25 horas, Validada pela DRE ITG-3604/24
    FORMADORA
    Sónia Bastos
    DESTINATÁRIOS
    Docentes dos grupos de recrutamento: 100, 100.EE, 110, 110.EE, 700.EE
    CALENDARIZAÇÃO
    14 de outubro de 2024: 14h30- 19h30
    15 de outubro de 2024: 14h30- 19h30
    18 de outubro de 2024: 14h30- 19h30
    INSCREVA-SE AQUI: https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=663
  • OBJETIVOS (GERAIS/ESPECÍFICOS)
    Os primeiros anos de escolaridade têm importância crucial, não só no desenvolvimento do “gosto” pela matemática mas também na relação aluno/escola.
    Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem e desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, bem como a socialização e as interações do indivíduo com outras pessoas.
    O professor pode passar ao aluno a ideia de que resolver um problema é comparável a vencer um jogo. Para ambos é necessário entender o objetivo, conhecer as regras e saber selecionar as estratégias que devem ser tomadas.
    É importante diferenciar esta noção de bom problema para o ensino de matemática com os desafios ao final dos capítulos de alguns livros didáticos ou dos rodapés de palavras cruzadas, revistas e almanaques, pois estes desafios ou charadas, ou ainda “quebra-cabeças” têm por objetivo oferecer entretenimento e, normalmente, não exigem raciocínio dedutivo e levam à obsessão por respostas corretas.
  • O ensino de Matemática torna-se muito mais interessante à medida que se utilizam bons problemas ao invés de se basear apenas em exercícios que remetem para a reprodução de fórmulas e se distanciam da realidade do aluno.

  • CONTEÚDOS
  • Os conteúdos programáticos a abordar respeitam dois grandes domínios
  • I – O Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e as Aprendizagens Essenciais.
  • O estabelecimento de Aprendizagens Essenciais (AE). (1h)
    1.1. As AE, enquanto elementos do Referencial Curricular:
    1.1.1. Riqueza e solidez dos conteúdos;
    1.1.2. A construção significativa do conhecimento próprio de cada disciplina;
    1.1.3. Os processos cognitivos a desenvolver nos alunos para a aquisição desses conhecimentos.
    II – Os temas propostos no primeiro ciclo, bem como as capacidades transversais inerentes à aprendizagem da matemática.
  • Os conteúdos indispensáveis para a construção significativa do conhecimento próprio da disciplina.
    2.1. Os processos cognitivos a desenvolver nos alunos para a aquisição desses conhecimentos.
    2.1.1. Números e Operações (6h)
    2.1.2. Álgebra (3h)
    2.1.3. Organização e tratamento de dados (1h)
    2.1.4. Geometria e Medida (4h)
  • Resolução de problemas
  • Comunicação matemática
  • Raciocínio matemático

  • METODOLOGIA
  • As sessões serão de caráter teórico-prático, abordando os seguintes aspetos:
  • apresentação, análise e discussão dos conteúdos;
  • sugestão de algumas propostas de situações problemáticas e de atividades a implementar com os alunos relativos aos conteúdos
    trabalhados, tendo em conta a realidade envolvente;
  • reflexão sobre as tarefas implementadas com os alunos/educandos nas aulas, ou até em casa.

  • AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
    A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua, de acordo com a seguinte tabela:
    Excelente – de 9 a 10 valores;
    Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;
    Bom – de 6,5 a 7,9 valores;
    Regular – de 5 a 6,4 valores;
    Insuficiente – de 1 a 4,9 valores
    A avaliação será realizada com base nos seguintes critérios:
    *participação: iniciativa, espírito crítico e integração no grupo (30%)
    *execução de trabalhos ao longo da formação: qualidade dos trabalhos e adequação às temáticas (40%)
    *trabalho individual final: qualidade do trabalho, espírito crítico e adequação às temáticas (30%).

  • BIBLIOGRAFIA
    Pólya, G. (2003). Como resolver problemas. Lisboa: Gradiva.
    Delgado, Mª J. (1988). Matematicando Problemas. Lisboa: Texto Editora.
    Ministério da Educação e Ciência – DGE (2013). Programa e Metas Curriculares de Matemática do Ensino Básico. Lisboa.
    Ministério da Educação e Ciência – DGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa.
    Ministério da Educação e Ciência – DGE (2018). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa.

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