O Método de Singapura no Ensino da Matemática

15 Out

creditado pelo CCPFC

CCPFC/ACC-119328/23

– 15 horas,

FORMADORA

Sónia Bastos

LOCAL

Sede do SPM

DESTINATÁRIOS

Docentes dos grupos 100, 110, 100EE, 110EE e 700EE

CALENDARIZAÇÃO

12, 13 e 15 de novembro: 14h30 – 19h30

Inscreva-se aqui: https://www.spmram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=667

RAZÕES JUSTIFICATIVAS

A visão oficial do Ministério da Educação de Singapura é expressa pela máxima “Thinking School, Learning Nation” (Escola que Pensa, Nação que Aprende) e pretende traduzir o objetivo de preparar uma geração de cidadãos empenhados que saibam pensar e que sejam capazes de contribuir para o contínuo crescimento e prosperidade de Singapura. Ao analisarmos os principais estudos internacionais que avaliam o desempenho dos alunos a Matemática, Singapura é claramente um caso de sucesso. Surge, então o Método de Singapura no ensino da matemática, onde se destacam três teorias edificadoras:

      1) A abordagem Concreto-Pictórico-Abstrato (CPA), que remonta aos trabalhos do psicólogo americano Jerome Bruner, que consiste num cuidado faseamento na passagem de casos concretos ao pensamento abstrato;

      2) Os estudos sobre o princípio de variabilidade desenvolvidos pelo educador matemático húngaro Zoltán Dienes, que apontam para a necessidade da utilização de diversos exemplos e contextos na aprendizagem de um conceito, assim como múltiplas representações;

      3) As ideias defendidas pelo psicólogo inglês Richard Skemp, que sublinham a importância de se estabelecer conexões e de se compreender as relações matemáticas e a sua estrutura, de forma a alcançar um conhecimento profundo e duradouro das matérias.

      Tudo isto acontece de forma integrada e é dada grande importância à estrutura (ordem), à oralidade e às concretizações/esquematizações. Toda a estratégia consiste em permitir que as crianças apreendam bases matemáticas fundamentais, tanto ao nível procedimental, como – e em simultâneo – ao nível conceptual.

      No método de Singapura, os professores trabalham, usando objetos reais para ensinar matemática; usam objetos, fotografias e símbolos para exemplificar problemas, ou até mesmo, os materiais manipuláveis (Cuisenaire, Tangram, Blocos lógicos, Multibásico), tratando-se assim uma abordagem muito visual e também auditiva.

os objetos permitem que as crianças explorem diferentes ideias quando estão a aprender um conceito.

CONTEÚDOS

O primeiro domínio, apresentar-se-ão as Aprendizagens Essenciais, nas suas diversas vertentes, bem o como Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. As AE, enquanto elementos do Referencial Curricular, deverão caracterizar-se pela riqueza e solidez dos conteúdos – os indispensáveis para a construção significativa do conhecimento próprio de cada disciplina e pela riqueza dos processos cognitivos a desenvolver nos alunos para a aquisição desses conhecimentos.

Num segundo domínio, destacar-se-á o Método de Singapura no ensino da matemática, onde se destacam as três teorias edificadoras deste método.

Num terceiro domínio, apresentar-se-ão tarefas diversificadas a ser implementadas aos alunos nos seus primeiros anos de vida. analisar-se-á a recém-lançada série de livros portugueses “Viva a Matemática”,

Por fim, será feita a análise da série de livros portugueses “Viva a Matemática!”, que seguem o currículo português.

METODOLOGIA

As sessões serão de caráter teórico-prático, abordando os seguintes aspetos:

Apresentação, análise e discussão dos temas, tópicos e subtópicos, objetivos de aprendizagem, capacidades e atitudes e práticas essenciais de aprendizagem, bem como ações estratégicas de ensino.

Análise da série de livros portugueses “Viva a Matemática!”, que seguem o currículo português.

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua e com base nos seguintes critérios: 

Excelente – de 9 a 10 valores;

Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;

Bom – de 6,5 a 7,9 valores;

Regular – de 5 a 6,4 valores;

Insuficiente – de 1 a 4,9 valores

Serão avaliados, ainda, os seguintes critérios:

– Participação Individual/Grupo – 40%

– Empenho – 30%

– Qualidade e adequação dos trabalhos desenvolvidos – 30%

BIBLIOGRAFIA

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa.

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2021). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa.

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2016). Orientações curriculares para o Pré-escolar. Lisboa.

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