FORMAÇÃO CREDITADA PELO CCPFC
CCPFC/ACC-112467/21
CARGA HORÁRIA
25 horas
FORMADORA
Ângela Freitas
MODALIDADE
Presencial
CALENDARIZAÇÃO
- 6, 13 e 20 de janeiro: das 09h00 às 14h00;
- 12 e 19 de janeiro: das 14h30 às 19h30
JUSTIFICAÇÃO
Pretende-se elucidar os docentes sobre as principais características dos alunos com Perturbações do Espectro do Autismo. Para além disso, serão analisados e discutidos casos práticos e estudos de caso de discentes com esta problemática apresentando possíveis formas de intervenção que os docentes podem adotar para ajudar estes alunos dentro e fora da sala de aula.
Esta formação não só clarifica o conceito de Perturbações do Espectro do Autismo (PEA), mas também, disponibiliza aos professores toda uma panóplia de estratégias práticas de avaliação e intervenção que lhes permitam adaptar de forma mais eficaz as suas estratégias de ensino-aprendizagem e responder adequadamente às reais necessidades educativas dos seus alunos. Desta forma, a iniciativa pretende facultar aos docentes (in)formação que lhes permita promover a mudança de práticas pedagógicas e procedimentos em relação a alunos que apresentam ou venham a apresentar dificuldades relacionadas com as PEA. Além disso, esta ação pretende transmitir conteúdos atualizados sobre as Perturbações do Espectro do Autismo; promover a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos da avaliação e intervenção nas PEA e fornecer estratégias de intervenção: ensino estruturado, comunicação, linguagem, modificação de comportamento e a família.
DESTINATÁRIOS
Docentes de todos os grupos disciplinares
CONTEÚDOS
1. Introdução (30 min.)
– Apresentação da formadora e dos formandos.
– Apresentação e explicitação das modalidades de avaliação e dos conteúdos a abordar ao longo da formação.
– Questões prévias fundamentais.
2. Perturbações do Espectro do Autismo (8 horas)
– Definição
– Etiologia
– Causas, sintomas e sinais de alerta
– Características gerais do comportamento autista
– Critérios de diagnóstico (DSM-V)
– Perturbações e características associadas
– Características específicas da idade e género
– A avaliação e a sinalização das PEA
– Questionários e escalas utilizadas para o diagnóstico.
– Necessidades educativas da pessoa com PEA desde a infância até à idade adulta
4. Estratégias de intervenção (pedagógica e comportamental) nas Perturbações do Espectro do Autismo (7h30)
– Estratégias de intervenção precoce no Autismo;
– Estratégias para a adaptação do aluno com autismo a um novo espaço;
– Estratégias para a educação Pré-escolar;
– Estratégias de intervenção para 1.º, 2.º, 3.º Ciclos;
– Estratégias para promover as aprendizagens académicas;
– Estratégias para a gestão da sala de aula e tarefas escolares;
– Estratégias para o desenvolvimento da comunicação;
– Estratégias para promover as competências sociais;
– Estratégias para integrar alunos com PEA em grupos de brincadeiras;
– Estratégias para ajudar a mudar comportamentos indesejados na sala de aula.
6. Trabalho prático final: Estudo de caso (7 horas)
– Realização e apresentação do trabalho prático final de grupo
Finalização (2 horas)
– Conclusões, balanço das aprendizagens efetuadas e reflexão crítica final
– Avaliação final da ação de formação e da formadora.
Número total de horas de formação: 25 horas
METODOLOGIA DA FORMAÇÃO
1. Exposição/Apresentação teórica e teórico/práticas.
2. Metodologia diversificada, privilegiando os métodos ativos centrados no envolvimento ativo (cognitivo e motivacional) dos formandos no processo de aprendizagem (ex.: brainstorming; dinâmicas de grupo; debates; reflexão partilhada; reflexão individual; trabalho de grupo e dramatizações).
2.1. Trabalho individual.
2.2. Trabalho a pares.
2.2.1. Partilha de pontos de vista e apresentação das conclusões.
2.3. Trabalho de grupo.
2.3.1. Discussão em pequeno e em grande grupo.
Nas sessões, a componente teórica, com recurso a metodologias expositivas com suporte de meios audiovisuais, irá alternar com a componente prática, onde serão apresentados, pela formadora, materiais práticos e bibliografia de apoio, para análise, reflexão conjunta e realização de trabalhos (utilização e produção de materiais de intervenção educativa, de acordo com a realidade concreta de cada formando).
AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua (Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8.9 valores; Bom – de 6.5 a 7.9 valores; Regular – de 5 a 6.4 valores; Insuficiente – de 1 a 4.9 valores). Os formandos serão ainda avaliados tendo em conta os seguintes parâmetros: Trabalho individual: 35% Trabalho de grupo: 25% Intervenções pertinentes: 10% Tarefas realizadas nas sessões: 15% Empenho global na ação: 15%.» |
BIBLIOGRAFIA
Altieri, A., Farrerós, S. & Prats, J. (2011). Alumnado con trastorno del espectro autista. Col. Escuela inclusiva: alumnos distintos pero no diferentes. Editorial GRAÓ. España. |
Antunes, Nuno Lobo e a equipa técnica do PIN (2019: 115-218). Sentidos. Alfragide: Lua de Papel. |
Coelho, A.M. & Aguiar, A.I. (2011). Intervenção Psicoeducacional Integrada nas Perturbação do Espectro Autista: Um Manual para Pais e Professores. Porto: Edição de Autor. Hewitt, Sally (2010). Compreender o Autismo – Estratégias para alunos com Autismo nas escolas regulares. Coleção Educação e Diversidade. Porto: Porto Editora. Silva, M., & Mulick, J. (2009). Diagnosticando o Transtorno Autista: Aspectos Fundamentais e Considerações Práticas. Psicologia, Ciência e Profissão, 29 (1), 116-131. PODE INSCREVER-SE AQUI: https://www.spm-ram.org/spm_onsite/index.php?r=inscricao/create&id=614 |