25 horas
Registo: CCPFC/ACC-112766/21
FORMADORA
Ângela Freitas
DESTINATÁRIOS
Docentes de educação especial, do grupo 110 e do grupo 230
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS:
– Reconhecer as características, critérios de identificação/sinalização e etapas de avaliação da Perturbação de Aprendizagem Específica com défice na matemática;
– Fornecer aos docentes uma formação teórico-prática, valorizando os seus conhecimentos e experiência e a aplicação prática dos conhecimentos científicos transmitidos;
– Promover momentos de reflexão, partilha e análise sobre a prática pedagógica;
– Produzir materiais de intervenção educativa;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
– Distinguir o conceito de discalculia e acalculia;
– Identificar as principais características da Perturbação de Aprendizagem Específica com défice na matemática;
– Conhecer os sinais de alerta, as causas e comorbilidades;
– Analisar métodos e estratégias de intervenção pedagógica e instrumentos de avaliação;
– Criar jogos lúdico-educativos para alunos com PAE.
CONTEÚDOS
1. Acolhimento e contextualização (1hora)
– Apresentação dos formandos e da formadora.
– Apresentação e explicitação das modalidades de avaliação e dos conteúdos a abordar ao longo da formação.
– Questões prévias fundamentais.
2. Perturbação de Aprendizagem Específica com défice na matemática – Discalculia (8 horas)
2.1. Definição e caracterização da discalculia
2.2. Causas
2.3. Tipologias
2.4. Diferença entre discalculia e acalculia
2.5. Sinais de alerta
2.6. Características das dificuldades de aprendizagem da Matemática
2.7. Avaliação e diagnóstico
2.8. Prevalência e Comorbilidades
3. Intervenção reeducativa na discalculia (5 horas)
3.1. Estratégias de intervenção reeducativa direcionadas para a promoção do sucesso escolar
3.2. Análise e discussão de estudos de caso
4. Jogos lúdico-educativos como instrumento pedagógico no ensino e aprendizagem da Matemática – Trabalho de grupo (8 horas)
4.1. Produção de jogos lúdico-educativos de seriação, classificação, contagem, estratégia, habilidades espaciais e psicomotoras e outros materiais manipuláveis de intervenção na discalculia
4.2. Dinâmicas de grupo
5. Finalização: Avaliação (3 horas)
– Apresentação do trabalho final
– Conclusões, balanço das aprendizagens efetuadas e reflexão crítica individual
– Avaliação final da ação de formação e da formadora.
METODOLOGIA
1. Exposição/Apresentação teórica e teórico/práticas.
2. Metodologia diversificada, privilegiando métodos ativos centrados no envolvimento ativo (cognitivo e motivacional) dos formandos no processo de aprendizagem (ex.: brainstorming; dinâmicas de grupo; debate; reflexão individual; trabalho de grupo e dramatizações).
2.1. Trabalho individual.
2.2. Trabalho a pares.
2..2.1. Partilha de pontos de vista e apresentação das conclusões.
2.3. Trabalho de grupo.
2.3.1. Discussão em pequeno e em grande grupo.
Nas sessões, a componente teórica, usará metodologias expositivas com meios audiovisuais, alternando com a componente prática, onde serão apresentados, pela formadora, materiais práticos e bibliografia de apoio, para análise, reflexão conjunta e realização de trabalhos (utilização e produção de jogos lúdico-educativos e outros materiais de intervenção).
AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua (Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8.9 valores; Bom – de 6.5 a 7.9 valores; Regular – de 5 a 6.4 valores; Insuficiente – de 1 a 4.9 valores).
Os formandos serão ainda avaliados tendo em conta os seguintes parâmetros:
Trabalho individual: 35%
Trabalho de grupo: 25%
Intervenções pertinentes: 10%
Tarefas realizadas nas sessões: 15%
Empenho global na ação: 15%