– 15 horas, em processo de acreditação pelo CCPFC
Data da Realização
Dias 6, 7 e 13 de janeiro: das 14h30 às 18h30;
Dia 14 de janeiro: das 14h30 às 17h30.
FORMADORA
Inês Ferraz
LOCAL
Sede do SPM
DESTINATÁRIOS
Docentes dos grupos, 100, 100EE, 110, 110EE e 700EE.
RAZÕES JUSTIFICATIVAS
As Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar (2016) integram “Um conjunto de princípios gerais e organizados para serem utilizados pelo educador para tomar decisões sobre a sua prática, ou seja, planear e avaliar o processo educativo a desenvolver com as crianças” (p. 13).
No âmbito da matemática, estas orientações incidem principalmente sobre o desenvolvimento do sentido de número, da organização de dados, da geometria e da medida.
Sabemos que o desenvolvimento matemático nos primeiros anos de vida é fundamental e que o sucesso das aprendizagens futuras depende da qualidade das experiências proporcionadas às crianças.
Desta forma, o educador de infância tem um papel importante no modo como as crianças vão construindo a sua relação com a matemática. Esta disciplina está presente nas suas brincadeiras, que devem ser incentivadas, pois aproveitar as experiências anteriores das crianças e as oportunidades que ocorrem naturalmente é crucial, tendo em conta que a aprendizagem matemática mais significativa resulta das experiências e do contacto com os materiais que interessam às crianças,
Por tudo o que foi anteriormente exposto, consideramos que se justifica a realização desta formação, ao longo da qual se pretende dotar os docentes de ferramentas pedagógicas que facilitem a aquisição das competências matemáticas por parte das crianças, respeitando os seus estádios de desenvolvimentos.
OBJETIVOS A ATINGIR
Objetivos gerais:
– Conhecer a função do professor no ensino da matemática;
– Consciencializar os docentes para o seu papel na construção de saberes, nos processos de raciocínio e de resolução de problemas;
– Munir os docentes de ferramentas que lhes permitam utilizar diferentes materiais e realizar diferentes atividades para fomentar o raciocínio matemático;
– Partilhar experiências vividas na área da matemática e refletir sobre estas experiências;
– Promover o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras;
– Distinguir os conceitos: números, organização dados e geometria;
– Compreender a importância de trabalhar o sentido dos números, a organização de dados e a geometria com as crianças em idade Pré-Escolar.
Objetivos específicos:
– Desenvolver a linguagem matemática;
– Despertar o sentido de número no pré-escolar;
– Propor desafios com sequências de números;
– Conhecer estratégias para desenvolver o sentido dos números;
– Fomentar a capacidade de estabelecer relações numéricas estimulando o cálculo mental;
– Desenvolver nas crianças a capacidade de organizar e tratar dados;
– Incrementar a capacidade de recolher, organizar e tratar dados;
– Estimular a recolha e organização de dados recorrendo a diferentes representações;
– Proporcionar às crianças experiências de comparar e ordenar objetos segundo as suas propriedades e caraterísticas.
METODOLOGIA
As sessões de formação terão uma modalidade teórico/práticas. As sessões teóricas serão sustentadas pela exposição da fundamentação teórica atualizada referente ao tema da formação e na modalidade prática, os formandos poderão experienciar tarefas diversificadas lúdicas, quer individualmente, quer em trabalhos de grupo em interação com os restantes formandos.
CONTEÚDOS
- A Matemática no Pré-Escolar
- Fundamentação teórica e científica dos conceitos subjacentes à matemática – (2 horas)
- Competências matemáticas que as crianças devem adquirir no Pré-Escolar – (2 horas)
- Aprendizagem da Matemática
2.1. Competência matemática a desenvolver: Números e Operações – (2 horas)
2.1.1. Atividades que promovem o Sentido de Número
2.2. Competência matemática a desenvolver: Organização e Tratamento de dados – (2 horas)
2.2.1. Atividades que facilitam a organização e tratamento de dados
2.3. Competência matemática a desenvolver: Geometria e Medida – (2 horas)
2.3.1. Atividades que promovem a geometria
2.3.2. Atividades que promovem a medida
3. Motivação para a matemática – (3 horas)
3.1. O que os professores precisam de saber sobre a matemática
3.2. Facilitadores da aprendizagem da matemática
3.3. Práticas pedagógicas que estimulam o raciocínio matemático
4. Reflexão sobre a importância e o benefício do desenvolvimento das competências matemáticas – (2 horas)
AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua e com base nos seguintes critérios:
«Excelente – de 9 a 10 valores;
Muito Bom – de 8 a 8.9 valores;
Bom – de 6.5 a 7.9 valores;
Regular – de 5 a 6.4 valores;
Insuficiente – de 1 a 4.9 valores.»
– Participações e intervenções pertinentes – 30%
– Tarefas realizadas nas sessões – 40%
– Trabalho individual – 30%