Reciclagem na Percussão

28 Dez

20 horas a validar pela DRE

CALENDARIZAÇÃO

  • 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro de 2023: das 09h00 às 13h00;
  • 28 de janeiro e 4 de fevereiro de 2023: das 09h30 às 13h30.


FORMADOR

Rolando Faria

LOCAL

Sede do SPM

DESTINATÁRIOS

Docentes de todos os grupos disciplinares

JUSTIFICAÇÃO

“Reciclagem na Percussão” pretende dar continuidade às temáticas exploradas na formação anterior e, maximizá-las quanto ao grau e exigência dos conteúdos. Ou seja, devido ao reconhecimento da importância que o nosso corpo tem, como gerador/ produtor de sons, para o ensino da música em qualquer nível etário, o que pode ser explorado não só ao nível da construção e acompanhamento de uma música mas também na dinamização de outras atividades, no âmbito da lecionação desta área disciplinar.

Ao longo da presente formação, iremos abordar formas alternativas de Percussão Corporal, fazendo uso de materiais recicláveis, como por exemplo baldes, vassouras, pentes, folhas, réguas, portas chaves, canetas, entre outros, materiais estes de fácil manuseamento e acessíveis à maior parte das pessoas, sem necessidade de um investimento por parte do professor/ aluno/ escola, pelo que podem ser facilmente explorados em contexto de sala de aula. Por outro lado, a observação dos sons do corpo pode potenciar, através de exercícios, a coordenação e o desenvolvimento da motricidade fina, da lateralidade e da organização espácio-temporal.

Assim, considera-se pertinente a realização desta formação, que permitirá aos docentes otimizarem, diversificando, estratégias e atividades, na sua prática docente.

OBJETIVOS (GERAIS / ESPECÍFICOS)

Os objetivos gerais a trabalhar ao longo da formação tem por base 5 pilares. A saber:

Ritmo – Interpretar um acompanhamento rítmico em grupo; Identificar e executar a pulsação; Executar sons e silêncios com diferentes durações; Identificar e distinguir andamento lento, andamento moderado e andamento rápido; Identificar, distinguir e executar alterações progressivas de andamento; Recriar, em grupo, um ambiente sonoro através de sons produzidos pelo corpo e por utensílios/ objetos do quotidiano; Identificar o Perfil Sonoro.

Forma – Identificar auditivamente elementos repetitivos e contrastantes; Identificar a Forma/ Estrutura de uma música; Forma Binária e Ternária; Cânone.

Timbre – Identificar e distinguir os diferentes sons produzidos pelo corpo; Executar sons com timbres corporais; Identificar e distinguir os diferentes sons produzidos por fontes sonoras não convencionas;

Dinâmica – Identificar diferentes intensidades (crescendo, diminuendo, pianíssimo, piano, meio-piano, meio-forte, forte e fortíssimo); Aplicar as diferentes intensidades na execução de uma peça musical.

Altura – Identificar e distinguir sons graves graves, médios e agudos; Identificar e distinguir o Pentagrama e as diferentes Claves (Clave de Sol, Fá, Dó e a Clave da Percussão)..

CONTEÚDOS

Os conteúdos a abordar ao longo da formação envolverão os seguintes aspetos essenciais para a perceção, compreensão e produção musical:

RITMO

. sons e silêncios com duração de uma pulsação;

. semínima e pausa de semínima;

. compassos simples e compostos de divisão binário, ternário e quaternário;

. mínima e pausa de mínima;

. breve e pausa de semibreve;

. colcheia e pausa de colcheia;

. semicolcheia e pausa de semicolcheia;

. perfil Sonoro (Ataque, Corpo e Queda do Som;

. andamentos lento, moderado e rápido.

FORMA

. elementos repetitivos e contrastantes;

. Introdução; Interlúdio; Coda; Cânone, Barra de repetição e Barra final.

TIMBRE

. sons que podem ser produzidos pelo corpo humano, como por exemplo, palmas, estalos, batidas no peito, sapateados, vácuos de boca, recursos vocais entre vários outros sons;

. sons que podem ser produzidos por objetos do quotidiano, como por exemplo, folhas de papel, chaveiros, vassouras, entre outros.

. fontes sonoras convencionais e não convencionais.

DINÂMICA

. as diferentes intensidades: crescendo, diminuendo, pianíssimo, piano, meio-piano, meio-forte, forte e fortíssimo.

ALTURA

. pentagrama e as diferentes Claves (Clave de Sol, Fá, Dó e a Clave da Percussão);

. sons agudos médios e graves.

METODOLOGIA DA FORMAÇÃO

As metodologias abordadas ao longo da formação tem um cariz essencialmente prático, que se basearão na realização de:

. Recorrer-se-á à metodologia expositiva (teoria) intercalada com a experimentação/execução;

. Dinâmicas/ Jogos – Uma atividade governada por regras vinculando uma situação competitiva.

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

Iremos considerar a avaliação dos formandos, qualitativa e quantitativa, segundo o modelo definido para a formação contínua dos docentes através da Carta Circular CCPFC 3/2007. Deverá refletir, em todas as atividades formativas, presencias e/ou à distância o desempenho do formando.

Escala de Avaliação/Classificação de referência (ECD)

Segundo a Carta Circular CCPFC – 3/2007, de Setembro de 2007

Excelente – de 9 a 10 valores;

Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;

Bom – de 6,5 a 7,9 valores;

Regular – de 5 a 6,4 valores;

Insuficiente – de 1 a 4,9 valores

Critérios:

Participação [15%]:

*iniciativa, espírito crítico e integração no grupo.

Execução de trabalhos individuais e de grupo ao longo da formação [45%]:

*espírito crítico;

*respeito pelos aspetos essenciais para a perceção, compreensão e produção musical, nomeadamente “ritmo”, “forma”, “timbre”, “dinâmica” e “altura”;

*interligação entre os conteúdos específicos de cada um dos “5 pilares”.

Trabalho Individual Final: aplicação dos conteúdos lecionados na criação de uma estrutura musical / jogo didático [40%]:

*criatividade;

*adequação ao programa das disciplinas, bem como ao nível etário e de escolaridade dos alunos; *correção científica do trabalho, medida através da demonstração da aquisição de competências/ conhecimento e domínio dos conteúdos leccion

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