As Aprendizagens essenciais na Matemática – porque devem todos aprender matemática?

5 Ago

– 15 horas, creditada pelo CCPFC

Data da Realização

  • 27, 28 e 29 de setembro: das 14h00 às 19h00

FORMADORA

Sónia Bastos

LOCAL

Sede do SPM

DESTINATÁRIOS

Docentes dos grupos, 110, 110EE, 230 e 700EE

RAZÕES JUSTIFICATIVAS

O conceito de “aprendizagens essenciais” ganhou proeminência em Portugal com a publicação do Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho.

Este decreto estabelece, no seu Art.º 3.º b), que as “aprendizagens essenciais” são o “conjunto comum de conhecimentos a adquirir, identificados como os conteúdos de conhecimento disciplinar estruturado, indispensáveis, articulados conceptualmente, relevantes e significativos, bem como de capacidades e atitudes a desenvolver obrigatoriamente por todos os alunos em cada área disciplinar ou disciplina, tendo, em regra, por referência o ano de escolaridade ou de formação”.

 Embora conceitos próximos deste já tenham surgido em momentos anteriores, com esta ou aquela designação, nunca nenhum deles assumiu como agora um papel central no discurso educacional oficial relativo à disciplina de Matemática. No entanto, para os professores não tem sido fácil integrar este conceito na sua prática profissional. O trabalho do professor que ensina Matemática com as aprendizagens essenciais deve ser enquadrado por uma perspetiva de gestão curricular que, segundo o mesmo Decreto-Lei no seu Art.º 3.º c), deve possibilitar o “enriquecimento do currículo com os conhecimentos, capacidades e atitudes que contribuam para alcançar as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”.

CONTEÚDOS

1. Os Programas de matemática dos primeiro e segundo ciclos do Ensino Básico (3 h)

1.1. As diversas vertentes dos programas de matemática.

2. O estabelecimento de Aprendizagens Essenciais [AE] (3 h)

1.3. As AE, enquanto elementos do Referencial Curricular que deverão caracterizar-se: (5 h)

      (a) pela riqueza e solidez dos conteúdos – os indispensáveis para a construção significativa do conhecimento próprio de cada disciplina;

      (b) pela riqueza dos processos cognitivos a desenvolver nos alunos para a aquisição desses conhecimentos.

2. As aprendizagens essenciais de 2018 e 2021 (4 h)

2.1. análise dos documentos orientadores.

METODOLOGIA

As sessões serão de caráter teórico-prático, abordando os seguintes aspetos:

• Apresentação, análise e discussão dos temas, tópicos e subtópicos, objetivos essenciais, capacidades e atitudes e práticas essenciais de aprendizagem.

• Análise comparativa dos documentos das Aprendizagens Essenciais de Matemática relativamente aos anos de 2018 e 2021

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, nos termos previstos na Carta Circular CCPFC – 3/2007, de setembro de 2007, do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua e com base nos seguintes critérios: 

Excelente – de 9 a 10 valores;

Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;

Bom – de 6,5 a 7,9 valores;

Regular – de 5 a 6,4 valores;

Insuficiente – de 1 a 4,9 valores

Serão avaliados, ainda, os seguintes critérios:

– Participação Individual/Grupo – 40%

– Empenho – 30%

– Qualidade e adequação dos trabalhos desenvolvidos – 30%

A avaliação será individual e quantitativa, expressa numa escala numérica de 0 a 10 valores, com base nos critérios definidos. Esta avaliação será contínua e basear-se-á na participação, intervenção e aplicação dos formandos nas tarefas propostas ao longo das sessões, bem como na qualidade dos trabalhos produzidos.

BIBLIOGRAFIA

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2013). Programa e Metas Curriculares de Matemática do Ensino Básico. Lisboa

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2018). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2021). Aprendizagens essenciais – Ensino Básico. Lisboa

– Ministério da Educação e Ciência – DGE (2016). Orientações curriculares para o Pré​-escolar. Lisboa

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