POSSIBILIDADES INFINITAS – Laboratório de Teatro

17 Fev

15 horas validadas pela DRE

FORMADORA

Paula dos Anjos Dias Rodrigues

MODALIDADE

Presencial

DESTINATÁRIOS:

Todos os grupos de recrutamento

JUSTIFICAÇÃO

Tendo como ferramentas as práticas teatrais, a formação “Possibilidades Infinitas”, é um convite a que os participantes libertem tudo o que não lhes pertencem, onde são criadas as condições necessárias para que cada um se possa exprimir livremente, desenvolvendo a sensibilidade, a criatividade e o espírito crítico.

Recorrendo a jogos/exercícios de teatro, procura-se estimular a criatividade, como espaço de possibilidades infinitas e estimular a sensibilidade para ampliar a consciência de nós próprios e dos outros que nos rodeiam.

Sob uma atitude lúdica, colocamos em ação aspetos nossos ou da nossa perceção da realidade, experimentando, refletindo e desenvolvendo capacidades de nos reinventarmos.

Os participantes encontram-se, o espaço torna-se um ponto de encontro e o indivíduo forma rapidamente uma comunidade (o eu, o outro, o coletivo). Esta formação é uma meditação à escala espacial de lugares individuais na sociedade.

Esta é uma formação lúdica e participativa, que convida os participantes a negociarem as suas relações com o espaço, o lugar e uns com os outros, descobrindo que somos espectadores e atores.

Consideramos que a dinamização desta formação é uma mais valia para o desenvolvimento de estratégias que, indo ao encontro do desenvolvimento integral do aluno, contribuam de forma positiva para a otimização do processo de ensino-aprendizagem.

OBJETIVOS

  1. Tomar consciência do corpo como um todo absoluto: explorar a sua expressividade.
  2. Afinar a perceção de si mesmo, buscando soluções criativas e imaginativas.
  3.  Proporcionar a libertação emocional do individuo, a sua disponibilidade para a criatividade, física e emocional.
  4.  Desenvolver o “ser”, “eu sou na medida em que estou a ser com o outro”.
  5.  Desenvolver a aptidão para interiorizar sensações e emoções experimentadas no contacto com o meio, a fim de renovar a relação com o mundo e enriquecer a sua expressão.
  6.  Estimular a improvisação livre para agilizar a prontidão cénica, de forma a levar os participantes a acreditarem nas suas capacidades individuais e saírem da sua zona de conforto.
  7.  Provocar a consolidação do amadurecimento e da autodescoberta do ser humano.
  8.  Passar da cultura exterior à interior.
  9.  Expandir o estado de consciência

CONTEÚDOS

  1. O corpo, o gesto, a palavra e o silêncio (2h);
  2.  O indivíduo e o grupo (2h);
  3. Improvisação: a disponibilidade, o aqui e o agora, a criatividade e a imaginação (3h);
  4. A linguagem verbal e não verbal no processo de expressão e comunicação (2h);
  5. Da cultura exterior à interior: de fora para dentro (2h);
  6. Práticas energéticas ativas, contemplativas e introspetivas (2h).

METODOLOGIA DA FORMAÇÃO

A ação será composta por uma parte teórica,  em que será feito o enquadramento dos conceitos envolvido, seguida de de exercícios e atividades práticas, em que se observará a aplicação prática das temáticas abordadas.

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

A avaliação será individual, qualitativa e quantitativa, expressa numa escala numérica de 1 a 10 valores, prevista na legislação que enquadra a formação contínua dos docentes da Região Autónoma da Madeira, nos termos da alínea k) do n.º 2, do Capítulo II do Anexo da Portaria n.º 36/2021, de 18 de fevereiro, com os parâmetros seguintes:

Excelente – de 9 a 10 valores;

Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;

Bom – de 6,5 a 7,9 valores;

Regular – de 5 a 6,4 valores;

Insuficiente – de 1 a 4,9 valores.

A avaliação será realizada com base nos seguintes descritores:

* Participação oral nas sessões (15%):

   – pertinência das intervenções;

   – adequação ao tema;

   – constância das intervenções

*Aplicação dos conhecimentos adquiridos nas atividades práticas realizadas  (50%):

  – empenho;

  – correção da aplicação dos conteúdos;

  – pertinência da aplicação dos conteúdos. 

*Reflexão escrita e individual acerca dos temas apresentados (15%):

  – capacidade de reflexão;

  – explicitação dos conhecimentos adquiridos na prática pedagógica;

  – coesão e coerência textual.

BIBLIOGRAFIA

  • BOAL, Augusto, Jogos para Atores e Não-Atores, Civilização Brasileira, 7ª Edição, Rio de Janeiro, 2005.
  • BRANDES, Donna e Howard Phillips, Manual de Jogos Educativos, 140 jogos para professores e animadores de grupos, Edição 1028, Moraes Editores, Lisboa.
  • MACHADO, Maria Clara e Marta Rosman, 100 JOGOS DRAMÁTICOS, 2ª Edição, Agir Editora, Brasil, 2001.
  • OSHO, Meditação para pessoas ocupadas; 4Estações Editora, Portugal, 2015.
  • REIS, Luciano, Expressão Corporal e Dramática, Sete Caminhos, Lisboa, 2005.
  • ROOYACKERS, Paul, 101 Jogos Dramáticos, Edições Asa, Portugal, 2002.
  • VIEIRA, Miguel e RODRIGUES, Paula, MANUAL DE ATIVIDADES TEATRAIS, Associação de Amigos do Gabinete Coordenador de Educação Artística, Funchal, 2011.

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