Perturbação de Aprendizagem Específica com défice na leitura, na expresão escrita e na matemática – Como identificar? Como intervir em contexto escolar?

4 Set

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO

Dificuldades de Aprendizagem Específicas na leitura, escrita e matemática – Como identificar? Como intervir em contexto escolar?

 

JUSTIFICAÇÃO

A presente Ação foi proposta ao Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) pela docente especializada Ângela Freitas.

Pretende-se elucidar os docentes acerca das principais características e dificuldades de aprendizagem associadas às Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE). Para além disso, serão analisados e discutidos casos práticos e estudos de caso de alunos com DAE apresentando possíveis formas de intervenção escolar.

Acresce ainda o facto de, nos Estabelecimentos de Educação e de Ensino da Região Autónoma da Madeira, existirem alguns alunos com este diagnóstico nos diferentes níveis de ensino diurno e noturno.

É essencial que todos os docentes sejam devidamente (in)formados para serem capazes de compreender esta perturbação e de adotar estratégias de ensino-aprendizagem adequadas de forma a poderem promover o sucesso escolar de todos os discentes com DAE.

Em suma, a iniciativa pretende facultar aos docentes (in)formação que lhes permita promover a mudança de práticas pedagógicas e procedimentos em relação a alunos com Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE).

 

DESTINATÁRIOS

Docentes de todos os grupos disciplinares.

 

METODOLOGIA

  1. Exposição/Apresentação teórica e teórico/práticas.
  2. Metodologia diversificada, privilegiando os métodos ativos centrados no envolvimento ativo (cognitivo e motivacional) dos formandos no processo de aprendizagem (ex.: brainstorming; dinâmicas de grupo; debates; reflexão partilhada; reflexão individual; trabalho de grupo e dramatizações).

   2.1. Trabalho individual.

   2.2. Trabalho a pares.

      2.2.1. Partilha de pontos de vista e apresentação das conclusões.

   2.3. Trabalho de grupo.

      2.3.1. Discussão em pequeno e em grande grupo.

Nas sessões, a componente teórica, com recurso a metodologias expositivas com suporte de meios audiovisuais, irá alternar com a componente prática, onde serão apresentados, pela formadora, materiais práticos e bibliografia de apoio, para análise, reflexão conjunta e realização de trabalhos (utilização e produção de materiais de intervenção educativa, de acordo com a realidade concreta de cada formando).

 

CONTEÚDOS E DISTRIBUIÇÃO HORÁRIA

I- Apresentação da formadora e dos formandos, explicitação das modalidades de avaliação e dos conteúdos a abordar ao longo da formação. (30min)

1.Reflexão sobre os conceitos de Dificuldades de Aprendizagem e Dificuldades de Aprendizagem Específicas. (30 min)

  1. Sistemas de Linguagem e Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE) – (2 horas)

2.1 Linguagem visual recetiva – Leitura

2.2 Linguagem visual expressiva – Escrita

2.3 Linguagem quantitativa – Matemática

2.4 Dificuldades de aprendizagem específicas da leitura, escrita e matemática (dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia)

 

  1. Dislexia (6 horas)

3.1. Delimitação do conceito de dislexia

3.2.    Etiologia da dislexia

3.3.    Caracterização do aluno com dislexia

3.4.    Estratégias de intervenção educativa

   3.5.    Análise e produção de materiais de intervenção educativa na dislexia

 

  1. Disortografia (5 horas)

4.1.  Delimitação do conceito de disortografia

4.2.  Etiologia da disortografia

4.3.  Características de escrita disortográfica

4.4. Estratégias de intervenção educativa

4.5.  Análise e produção de materiais de intervenção educativa na disortografia

 

  1. Disgrafia (3 horas)

5.1.Delimitação do conceito de disgrafia

5.2.Etiologia da disgrafia

5.3.Características da escrita com disgrafia

5.4.Estratégias de intervenção educativa

5.5. Análise e produção de materiais de intervenção educativa na disgrafia

 

  1. Discalculia (3 horas)

6.1. Delimitação do conceito de discalculia

6.2. Etiologia da discalculia

6.3. Características das dificuldades de aprendizagem da Matemática

6.4. Estratégias de intervenção educativa

6.5. Análise de materiais de intervenção educativa na discalculia

  1. Avaliação da ação e apresentação dos trabalhos individuais finais. (5 horas)

Número total de horas de formação: 25 horas

 

AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

Os formandos serão avaliados conforme estipulado na Carta Circular CCPFC -3/2007 do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua:

«Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom – de 8 a 8.9 valores; Bom – de 6.5 a 7.9 valores; Regular – de 5 a 6.4 valores; Insuficiente – de 1 a 4.9 valores.»

 

Desempenho Trabalho individual 35% 100%
Trabalho de grupo 25%
Intervenções pertinentes 10%
Tarefas realizadas nas sessões 15%
Empenho global na ação 15%

 

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